TENDÊNCIA. Com votos inesperados do PDT, já há um mais que provável vencedor: a dupla Temer/Cunha
Pelo andar da carruagem (ou dos votos), em uma hora ou pouco mais, os defensores da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, terão alcançado os 342 votos necessários. Votos do PDT, que fechou questão em torno do Não, tendem a ser decisivos. Mas não são os únicos que, contados pelos governistas, acabaram se transportando para a oposição liderada pelo vice Michel Temer e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Assim que for proclamado o resultado, em meio ao programa Fantastico, da Rede Globo de Televisão, apoiadora e chanceladora da proposta de impeachment, junto com os aliados de Cunha e Temer, entre os quais o PSDB, o DEM e movimentos, como o “Brasil Livre”, financiado por empresários, a história se volta para o Senado.
Lá, por maioria simples (42 votos), os senadores podem instaurar o processo de impeachment. Ele iniciado, a Presidente terá que se afastar por 180 dias, assumindo Michel Temer.
No momento em que esta nota é escrita, há 178 votos computados, 138 dos quais pela admissibilidade do impeachment.
Não foi no meio do Fantástico. Nem seria tão importante, a votação foi apresentada em muitos canais.