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TV SEM BOLA. “É Esporte” e domingo sem futebol na telinha – dominada pela política. Mas há a dupla Rio-Nal

Por RAMIRO GUIMARÃES

Um outro jogo

Setor com cadeiras que vieram do Estádio Olímpico, enfim, pode ser ocupado - atração nos Eucaliptos. Sim, no Riograndense tem futebol, ao contrário da capital gaúcha e de outras comunas brasileiras
Setor com cadeiras que vieram do Estádio Olímpico, enfim, pode ser ocupado – atração nos Eucaliptos. Sim, no Riograndense tem futebol, ao contrário da capital gaúcha

Aos desavisados, cabe informar: não teremos futebol na tarde deste domingo. Não na televisão, ao menos. A votação do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef na Câmara dos Deputados (que pode determinar o afastamento da mandatária, ainda que não lhe tire o cargo em definitivo) provocou esse efeito.

Realmente, trata-se de um momento histórico na vida do país (sem entrar no mérito de que forma se chegou a isso ou conduzido por quem), e seria até compreensível que todas as atividades esportivas marcadas para o 17 de abril no país fossem suspensas ou adiadas. Desde que a decisão, é claro, partisse de um órgão de segurança ou das federações de futebol, vôlei, basquete, enfim.

Porém, quem decidiu isso foi a emissora detentora dos direitos de transmissão dos principais campeonatos do Brasil: a Rede Globo. E todas as suas afiliadas, por consequência. É por isso, por exemplo, que Inter e São José jogarão pelo…

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