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UFSM. Alunos do Colégio Técnico Industrial criam um triciclo movido a ar – dispensando a propulsão humana

Veículo experimental, com energia limpa, circula pelo campus, em Camobi. Criação de alunos do CTISM
Veículo experimental, com energia limpa, circula pelo campus, em Camobi. Criação de alunos do CTISM

Por TAINARA LIESENFELD (texto e foto), da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM

O que o sistema de fechamento das portas de um ônibus e o sistema de preenchimento de uma garrafa de refrigerante têm em comum? Ambos utilizam o ar comprimido, transformando-o em trabalho. Essa técnica se configura como uma das mais antigas formas de transmissão de energia do mundo, e nos últimos anos tem sido aperfeiçoada, ganhando força nas indústrias dos diversos setores.

Recentemente, alunos do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism) encontraram mais uma maneira de aproveitar as propriedades do ar: um veículo que dispensa a propulsão humana, fazendo uso de energia limpa. Com rodas, freio, pedal, correia de bicicleta, estrutura de aço e 36 garrafas PET, o experimento percorre distâncias de cerca de 500 metros, a 10km/h.

Por meio de um sistema mecânico (compressor), o ar da atmosfera tem a energia aumentada e fica armazenado nas garrafas PET, que, em analogia aos carros comuns, seriam os tanques de combustível. Cada garrafa é abastecida com dois litros de ar, que ao poucos é liberado e aciona um sistema que movimenta os pedais. A direção é uma barra vertical, assim como a dos primeiros automóveis.

Apesar de já existirem projetos semelhantes de veículos que funcionam com energia limpa, o professor Sérvio Pavani – que leciona as aulas de pneumática – explica que, até então, nenhum utilizou garrafas PET. A novidade serve para reforçar a importância da reciclagem: “Podemos aproveitar muitas coisas, de diversas maneiras e a partir disso criar resultados possíveis e positivos.”

O projeto teve início em 2015, e foi encabeçado por Lucas Cereta, 18 anos, quando era estudante do curso técnico em Mecânica. Orientado pelo professor Pavani, o jovem desenvolveu o experimento durante o estágio. Atualmente, cursa Engenharia Mecânica no campus da UFSM de Cachoeira do Sul e, eventualmente, retorna ao campus de Santa Maria para dar continuidade ao projeto…”

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Um Comentário

  1. Densidade de energia do ar comprimido nas garrafas é ridiculamente baixo. Considerando que entre o centro e o campus existem 15 KM seriam necessários umas 1100 garrafas PET (compensando as perdas). O ar comprimido tem que sair de algum lugar. No caso do ônibus vem do motor a diesel. Se o compressor for elétrico, a energia pode vir de uma hidro, pode ser eólica, solar ou vir de Candiota, onde queimam carvão.
    Inventaram uma “lâmpada” de PET no Brasil também. Ambos os casos tem o mesmo problema. O ultra violeta da luz ataca o plástico. Ele fica frágil, vai esfarinhando até ficar um “pó” não visível a olho nu que polui tudo.
    Como dizem no direito, salvo melhor juízo.

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