O governador José Ivo Sartori, como você leu na nota imediatamente anterior, abaixo, deve enviar até a próxima quinta-feira o projeto que aumenta a alíquota de ICMS. Essa é uma preocupação dos servidores estaduais. Mas talvez não seja a maior. Antes, o que o funcionalismo quer é receber o salário em dia (e não parcelado) e está muito desconfiado em relação à proposta (que também deverá ser enviada ao Legislativo) de mudança nas regras previdenciárias.
Esse é o caldo de tensão que cerca uma série de reuniões prévias que acontecem na manhã desta terça, como você pode conferir no material PRODUZIDO pelo jornal Já. E que vai desembocar na grande assembleia geral dos servidores, prevista para a tarde, no Largo Glenio Peres, na capital.
Claro que também há a reclamação, e esta é bem presente na área de segurança pública, por exemplo, da não nomeação de aprovados em concurso – em situação que se estende também para a Saúde. Tudo isso junto dá… Bem, confira o material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão, com foto na posição dos servidores de Santa Maria.A reportagem é de Joyce Noronha, com foto (de arquivo) de Gabriel Haesbaert. A seguir:
“Servidores do RS votam greve geral em assembleia nesta terça-feira…
…Servidores estaduais de diversas categorias realizam paralisação geral hoje para realização de Assembleia Geral nesta tarde, em Porto Alegre, no Largo Glênio Peres. Segundo a presidente do 2º núcleo Cpers, Sandra Régio, em toda a Região Centro são 93 escolas estaduais, sendo 39 apenas em Santa Maria.
Cada categoria tem suas próprias reinvindicações para o governo do Estado. Contudo, um dos tópicos a ser discutido hoje pelos servidores é o indicativo de greve geral. Pela manifestação das categorias, a greve só deve ser aprovada se for unificada entre todas as áreas do funcionalismo.
As manifestações contra o governo de José Ivo Sartori intensificaram quando o Estado decidiu parcelar os salários dos funcionários do Estado, referente a Julho, em três vezes. Os atingidos foram os servidores que totalizassem até R$ 3,5 mil de vencimentos. Após “pedalada” de Sartori, os proventos do funcionalismo foram quitados, mas o governador não deu certeza de que os próximos salários serão pagos na integralidade.”
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