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PROTESTO. 20 mil vão às ruas em Porto Alegre. A multidão protesta contra o governo interino de Temer

Parte do contingente sentou na rua. Ao contrário da semana passada, desta vez não houve conflito com as forças de segurança da Brigada
Parte do contingente sentou na rua. Ao contrário da semana passada, desta vez não houve conflito com as forças de segurança da Brigada

Da Rádio Guaíba, com foto de FABIANO DO AMARAL (do Correio do Povo)

Mais um protesto reúne milhares de ativistas contra o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) na região central de Porto Alegre. A concentração, organizada pela Frente de Luta Contra o Golpe, se iniciou, às 18h, na Esquina Democrática, no Centro da Capital. Em seguida, os manifestantes saíram em caminhada pelas vias centrais, e fizeram uma parada em frente ao Palácio Piratini, onde um ato teve o governador José Ivo Sartori, também do PMDB, como alvo.

Inicialmente, os organizadores estimaram público de 40 mil pessoas, mas após uma reestimativa, divulgaram ter reunido 20 mil. Alvo de críticas dos manifestantes, o diretório do PMDB na avenida João Pessoa foi, mais uma vez, pichado com as palavras “golpe”, por uma parte dos ativistas, enquanto o protesto percorria a região.

Depois das 20h, a caminhada chegou ao Largo Zumbi dos Palmares. Nas imediações, a avenida Loureiro da Silva foi bloqueada. Conforme a Brigada Militar, nenhum conflito entre manifestantes e policiais foi registrado até o momento. O Comando de Policiamento da Capital deve se manifestar em entrevista coletiva ainda na noite de hoje.

Protestos terminaram em confronto e quebra-quebra na Capital

Na semana passada, dois protestos contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, na quinta e sexta-feira, terminaram em confronto com a Brigada Militar nas imediações do bairro Cidade Baixa. Como Temer e o governador José Ivo Sartori pertencem ao mesmo partido, a situação repercutiu na Assembleia. Enquanto deputados de oposição denunciaram a truculência de PMs, parlamentares ligados ao governo saíram em defesa da Brigada Militar.

A detenção de quatro manifestantes levou um grupo de advogados a denunciar suposto abuso de autoridade e ação excessiva por parte da BM. A corporação refuta que tenha havido conduta exagerada.

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