Funciona assim: os partidos “aliados”, e especialmente seus deputados e senadores, se sentem desatendidos pelo governo que “apoiam”. Então, o que fazer? Ora, vota-se contra uma ou outra medida importante e, pronto, está composto o cenário ideal para a negociação.
Que, inevitavelmente, vai acabar sendo paga pelas burras federais. É o que acontecerá agora, ao que tudo indica, depois dos problemas enfrentados pelo governo Dilma, na votação da MP dos Portos. Só chama a atenção, mesmo, embora claramente esteja jogando para a torcida, a opinião difundida pelas lideranças dos PMDB na Câmara dos Deputados. E mais nada.
Ah, para saber exatamente como a situação está se dando e a solução encontrada, vale a pena conferir material publicado hoje pelo jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Erich Decat. Acompanhe:
“Base espera receber de Dilma R$ 1,5 bilhão para emendas…
… Depois do ensaio de rebelião capitaneado pelo PMDB, o Planalto iniciou uma operação para aplacar a insatisfação da base. O Congresso obteve sinalização de que serão liberados cerca de R$ 1,5 bilhão em emendas individuais aos parlamentares. A previsão é que isso ocorra na segunda metade de junho.
Os critérios de divisão dos recursos devem ser definidos pelo Planalto até o fim da semana, segundo o Estado apurou. Pressionada pela base, Dilma se reuniu com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Henrique Alves (PMDB-RN).
A estimativa de liberação é 50% maior do que o governo sinalizou no debate da MP dos Portos que expôs o desgaste na base. Essa será a primeira parcela de emendas autorizadas em 2013 pela equipe econômica do governo. Uma segunda parcela deve ser distribuída em meados de julho, quando os deputados e senadores se reúnem para votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Entre as dúvidas por parte do governo na partilha está, por exemplo, se o tratamento ao PSD será de aliado ou oposição. Também está incerto o montante que será destinado aos representantes dos partidos de oposição como PSDB, DEM e MD.
Há também indefinição em relação ao PMDB. Embora o partido seja considerado o principal aliado do governo no Congresso, integrantes da cúpula da sigla passaram a dizer que não fazem questão do recebimento das emendas. “Não estou preocupado com isso”, disse o líder da sigla na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). “Não vai ser emenda que vai resolver. É a política que o governo tem que fazer”, acrescentou o vice-líder, Danilo Fortes (CE)…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Esta é uma das razões pelas quais anulo meu voto. Estes politicos não me representam. A visão que passam para a sociedade são:Partidos politicos são como times de futebol e os politicos como jogadores e a cada dia entram no congresso que mais parece um campo de futebol e quando rola a bola querem marcar gol no adversario. Este é o pais do futebol! A sugestão que dou como expectador do jogo, é que não se iludam somos mais de 190 milhoes e estão assistindo a partida. Fica a pergunta que não quer calar: Pra que tanto dinheiro se a vida é tão curta?