Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. E se os alunos das escolas privadas estivessem no ensino público? Ah, e o ‘sumiço’ da Tia

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Sérgio Blattes. Confira:

feicebuqui tia eronTIA ERON

Morreu faz alguns meses a minha tia Neida. Nos cuidava quando crianças. A adorávamos, apesar (ou por causa) do jeito bastante sério, sempre sério, como tratava a mim e minhas irmãs. Mas era, sobretudo, um doce. Achava que todo mundo sempre tinha a melhor das intenções.

Será, pergunto eu, cá com meus escassos pelos capilares, que a Tia Eron é assim com os sobrinhos dela?

Ah, Tia Eron está famosa no Brasil inteiro. Não foi sempre assim. Apenas nos últimos dias o país (pelo menos o que lê e se informa sobre política) se deu conta da existência dela.

É baiana. E do PRB – o partido “da Igreja Universal” e aliado do Eduardo Cunha (sim, ele está nessa história). E com absoluta certeza esteve com o presidente provisório na noite passada. Ela e seus pares.

Tia Neida, se soubesse disso tudo, e eu dissesse que a visita tem alguma coisa a ver com o sumiço da deputada, na sessão de hoje do Conselho de Ética, provavelmente me puxaria as orelhas.

Quíéisso, Chico, uma coisa nada tem a ver com a outra!

Sim, até por sua simplicidade (e por acreditar em todo mundo), adorávamos Tia Neida.

Já a Tia Eron…

(*) A moça da foto, que tenho vontade de chamar de prima, é a Tia Eron. Simpática, não?

A PERGUNTA…

…que faz pensar. Ela foi feita pelo Sérgio Blattes:

“Para reflexão: se todos alunos que estudam nas escolas particulares estivessem matriculados nas escolas públicas haveria maior engajamento da sociedade em favor da educação?”

 

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Um Comentário

  1. Resposta é não. Educação de má qualidade seria o “normal” em uma ou duas gerações. Ainda por cima a comparação pública-particular é falha. Olhando o PISA, exame da OCDE, nota-se que o ensino de matemática no Brasil é comparado com o da Albania e o de ciências é parecido com o da Jordânia. Em termos de domínio do idioma pátrio compara-se ao da Tunísia. Na Coréia do Sul, umas cinquenta posições na frente (ordem na fila, pontuação é 40% superior), os alunos saem de casa às 5 da manhã e retornam depois de 10 horas da noite. Muitos ainda fazem aula de reforço até às duas da manhã do dia seguinte, de segunda à sexta. Maioria não para nos finais de semana. Lá só o diploma não basta e não existe a mentalidade “o Estado proverá”. Muito menos “o povo unido jamais será vencido”.

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