“…Pudera! Apesar do fenômeno “El Niño” ter causado um grande estrago nas lavouras da região centro-oeste do Estado (com excesso de chuvas tanto no plantio como no momento da colheita), as Missões e a região do Planalto foram favorecidas pelo regime de chuvas, tendo alcançado uma superprodução de soja e milho. Mas não basta produzir muito, se os preços não forem estimulantes! Só que em 2016 as commodities agrícolas (incluindo o arroz gaúcho) se valorizaram bem acima do previsto, puxadas principalmente pela demanda firme da China. E mais: os preços subiram em plena safra, quando normalmente ocorre uma…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “O campo ignora Brasília”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto que você vê aqui é de Reprodução da internet.
Mais ou menos. Quebra da safra de soja nos EUA ajudou. Trinta por cento da soja argentina debaixo d’agua ajudou.
Estamos numa fase neutra, tendendo para “La Niña”. Outros problemas existem. Outro dia, numa localidade entre Júlio de Castilhos e Itaara, encostaram diversos veículos na beirada de um campo. Começaram a praticar o nobre esporte do abigeato. Chamada a polícia, para grande espanto já estava a caminho. A duzentos ou trezentos metros da matança de gado havia parado um caminhão dentro de um lavoura. Desceram perto de 20 pessoas do veículo e começaram a praticar o nobre esporte do furto…de batatas. Sábado de sol e nem esperam colher, meliantes se dispõe a trabalhar um pouco, não importa que a mercadoria esteja debaixo da terra.
Aí voltamos para a década de 30, preços do café lá embaixo e a economia pelas caronas. Daí Getúlio assume e começa a tratar da industrialização. Coisa que muitos fizeram uma força enorme para desconstruir nos últimos anos.
O resto é oba-oba. “Aqui não tem crise”, “o petróleo é nosso”, “a lavoura é nossa”.