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COLUNA OBSERVATÓRIO. Como (e quem vai) suprir a ausência de Chicão Gorski na AL

Além da perda humana irreparável, que chocou a família, os amigos (como este colunista e todos aqueles que, 23 anos atrás, atenderam ao pedido dele e ajudaram a criar a Copa A Razão, na já famosa reunião de São Vicente do Sul) e a comunidade inteira de Santiago, o estúpido desaparecimento prematuro de Chicão Gorski, no domingo passado, traz uma consequência política e de representatividade ainda não mensurada, mas certamente extraordinária.

Afinal, os milhares de santiaguenses, e muitos cidadãos de um punhado de comunas próximas, de repente se viram sem seu parlamentar. E que atuava firmemente em favor dos pleitos locais e regionais – casos específicos, veja a trágica ironia, das estradas estaduais e federais que ligavam essas cidades entre si e com o mundo.

O que fazer agora, além de lamentar o ser incrível e o político quase suprapartidário eleito em 2010, com mais de 40 mil votos, na maior parte concentrados naquela região contígua a Santa Maria? É um dilema e tanto. Que até poderá ser resolvido, nas urnas, dentro de três anos. Mas, e até lá ou até além?

Trata-se de missão, e Observatório imagina que devam assumir mesmo esse compromisso, para outros dois deputados. Sim, acima de partidos (como, aliás, agia Chicão), Valdeci Oliveira e Jorge Pozzobom terão, como obrigação, assumir essas bandeiras e outras mais que lhe forem apresentadas. Não por suas siglas partidárias (embora PT e PMDB tenham, claro, sua importância), mas pela comunidade agora órfã.

Trata-se do destino. Não se trata de substituir Chicão Gorski, inclusive porque isso, para não santiaguenses ao menos, é impossível. Mas suprir. Ainda que provisoriamente. É o que caberá, creia, ao petista e ao tucano. Ponto.

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