Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, os partidos e suas imensas dificuldades para preencher a quota feminina

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta, 17 de junho, no jornal A Razão:

Para votar, elas são maioria. Para concorrer, dificuldades de encontrar pretendentes. E quantas irão se eleger, depois? (foto Reprodução)
Para votar, elas são maioria. Para concorrer, dificuldades de encontrar pretendentes. E quantas irão se eleger, depois? (foto Reprodução)

Está difícil preencher a quota de candidatas

As mulheres representam mais de 50% do total de eleitores. Na Câmara dos Deputados, são 45, ou 9%. No Legislativo santa-mariense, a situação é levemente melhor: três vereadoras, 15%. Sim, isso precisa ser modificado. Mas não será logo.

Veja-se a eleição deste ano. Rigorosamente todos os partidos (ou coligações) que se apresentam, enfrentam enorme dificuldade para cumprir a lei. Ela obriga ao preenchimento da quota de 30% de vagas para as mulheres candidatas.

É, para ser otimista, improvável que se alcance o percentual. De maneira que, outra vez, com exceções tão raras que o colunista não lembra uma sequer, as agremiações e alianças se valerão de candidatas cartoriais. Isto é, concorrem “no papel”, mas sequer fazem campanha. Estão ali só para atender à lei.

Menos mal que, cada vez mais, aumenta a participação feminina na militância partidária. É um passo e tanto. Em algum momento, não haverá necessidade de quota. Mas, até lá…

PESQUISAS E O QUE…

Engana-se quem imagina não haver pesquisas. Elas ocorrem, contratadas por partidos. Não registradas, porque virariam públicas. São só para o público interno. E, como descobriu o editor, há pontos que intrigam os contratantes.

… ELAS NÃO ‘PEGAM’

Um é a dificuldade de captar, antes o início da campanha, o potencial de votos da chapa das siglas menores. Não é voto dito ideológico. Por isso são um enigma a ser decifrado. A pesquisa não os “pega”.

SE A LEI AINDA…

Lei aprovada ano passada jogou para bem adiante as convenções, ao mesmo tempo em que, na prática, permitiu a campanha antecipada. Desde que não se peça voto e nem dê o número – vale para prefeito também -, está tudo liberado.

…FOSSE A ANTERIOR

Claro que o nome não é campanha, mas pré. Um eufemismo, cá entre nós. Mas, o principal, deu mais tempo às articulações. Ah, se a lei fosse anterior, nesse momento estaríamos já no período de convenções.

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