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QUÊÊÊ? Ação dos federais liga avião da campanha de Eduardo Campos a acusados de “lavagem de dinheiro”

Operação da Polícia Federal, hoje, já tem quatro prisões realizadas. Ainda há uma a ser feita, além de outras 22 condições coercitivas
Operação da Polícia Federal, hoje, já tem quatro prisões realizadas. Ainda há uma a ser feita, além de outras 22 condições coercitivas

Do G1, o portal de notícias das Organizações Globo (com fotos de Divulgação)

Quatro pessoas foram presas em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga a ligação entre o avião que caiu com o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência Eduardo Campos, em agosto de 2014, em Santos (SP), e uma organização criminosa acusada de movimentar mais de R$ 600 milhões e de realizar lavagem de dinheiro. Uma quinta pessoa está foragida. A Operação Turbulência, desencadeada nesta terça (21), tem como objetivo desmontar o grupo que atua em Pernambuco e em Goiás e possui ligação até com o esquema investigado pela Operação Lava Jato.

Avião que caiu com Eduardo Campos: origem suspeita, segundo a PF
Avião que caiu com Eduardo Campos: origem suspeita, segundo a PF

Até o início da manhã desta terça tinham sido cumpridos quatro dos cinco mandados de prisão. João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite foram presos quando desembarcavam em São Paulo, mas foram levados para o Recife, chegando no Aeroporto dos Guararapes às 9h50. Já Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal foram presos na capital pernambucana. O quinto mandado, ainda em aberto, é para Paulo César de Barros Morato.

A AF Andrade, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seria a proprietária da aeronave em que Campos viajava, apontou que repassou o jato para João Carlos. Ainda em 2014, o PSB afirmou que o uso da aeronave que transportava o ex-governador Eduardo Campos na campanha eleitoral havia sido autorizado pelos empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira.

A previsão é de que os presos prestem depoimento na sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo, região central do Recife, e depois sejam encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

G1 tentou obter contato com a família de Eduardo Campos, mas não conseguiu, e procura os advogados dos presos durante a operação. O Governo de Pernambuco informou que aguarda o resultado da coletiva da PF sobre o assunto, prevista para a manhã desta terça, para se manifestar.

Duzentos policiais federais cumprem 60 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, 22 de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva. Também estão sendo cumpridos mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros dos principais membros da organização criminosa…”

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