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PT X PSDB. Confronto direto nacional não se reproduz na maior parte dos Estados

Até as pedras sabem que a disputa nacional, apesar dos esforços de Marina Silva (PV), se dá entre o candidato oposicionista José Serra (PSDB) e a concorrente situacionista Dilma Rousseff (PT). Aliás, pelo menos nisso coincidem todos os levantamentos feitos até aqui pelos institutos de pesquisa – que apontam um virtual empate, na conjuntura do momento, entre os dois pretendentes e seus partidos.

Curiosamente, porém, esse cenário de enfrentamento nacional não é reproduzido na maior parte das províncias. Aliás, em apenas no máximo sete delas, segundo levantamento feito portal IG, essa disputa se dará. É, na verdade, o retrato do comportamento político brasileiro. Em Brasília, uma coisa, nos Estados, outra.

Para saber mais, inclusive em que locais há este enfrentamento vale a pena, creia, conferir a reportagem de Adriano Ceolin e Andréia Sadi. A imagem também é do IG. Acompanhe:

Embate PT x PSDB ocorrerá no máximo em 7 Estados

O PSDB e PT protagonizam confrontos pela Presidência da República há 16 anos. Nos Estados, porém, a realidade é outra. As conveniências e alianças regionais pesam e fazem com que os partidos deixem de se enfrentar de forma direta. Em 2010, de acordo com levantamento feito pelo iG, deve ocorrer o menor número de disputas polarizadas entre as duas siglas desde 1998.

A depender do final das negociações em Minas Gerais, a previsão é de que ocorram apenas sete confrontos diretos nos Estados. Se o PT insistir na manutenção da candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel ao governo mineiro, descumprindo a determinação da cúpula nacional petista de apoiar Helio Costa (PMDB), serão oito.

Nas demais 26 unidades da Federação, os confrontos diretos deverão se restringir a Acre, Distrito Federal, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins. A eleição de 1998 é a que mais se aproxima da deste ano. Na época, PSDB e PT se enfrentaram em apenas sete estados. O confronto direto entre petistas e tucanos foi reduzido por conta da estratégia para a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O PSDB abriu mão de disputar governos estaduais para apoiar candidatos de partidos aliados como PFL (atual DEM). Em outros, FHC teve dois candidatos.

Este ano, o PT adota estratégia similar para eleger Dilma Rousseff (PT). Em Minas, a cúpula do partido força a aliança com o PMDB  – aliado nacional que deverá indicar Michel Temer como vice-presidente. Em outros Estados, como o Pará, Dilma a previsão é de que haja palanque duplo.

Em 2002, quando vigorou a verticalização das coligações (determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos reproduzissem nos Estados as alianças nacionais), o número de confrontos diretos PT x PSDB ficou em nove. Quatro anos depois, com o fim da verticalização, houve 10 embates…”

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