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CIDADE. Latrocidas tiram a vida de uma jovem RP. E a sua morte comove amigos de Santa Maria e da região

meninaÉ fato. Ser muito relacionada com um grupo social influente, torna a Relações Públicas Shelli Vidotto, 27 anos completados em maio, um exemplo disseminado pelas redes sociais – pela solidariedade e pesar registrados e por tornar ainda mais visível uma violência urbana que oprime como nunca.

E que a tragédia que se abate sobre ela, uma jovem cheia de sonhos e planos, seus amigos e a própria comunidade possa servir, pelo menos, para que uns e outros se dêem conta da situação que atinge a todos. Mas que, até aqui, só chamava a atenção pela estatística – os demais mortos eram muito menos conhecidos, mas também com família e amigos.

Sim, Shelli é a vítima número 30 de um ano peculiar, em que andar nas ruas da cidade deixa de ser algo tranquilo para qualquer um. Numa cidade que, definitivamente, não consegue proteger seus cidadãos. Sobre a comoção e o fato em si, vale conferir o material disponível na versão online do jornal Diário de Santa Maria. A foto é do Feicebuqui. Acompanhe:

Amigos lembram da vítima de latrocínio em Santa Maria como uma jovem cheia de vida

…O assassinato da relações públicas e diretora da unidade Phoenix Mary Kay, Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, na noite de sexta-feira, em Santa Maria, chocou e revoltou a comunidade, que se manifesta contra a violência por meio das redes sociais.
Entre os amigos e conhecidos, o sentimento é de pesar e indignação. “Uma jovem cheia de vida, de sorriso fácil e doce” são as palavras que mais descrevem a relações públicas de Santiago formada pela Universidade Federal de Santa Maria.

– Ela foi  minha aluna na graduação. Participava de projetos que eu trabalhava e sempre chamou atenção pelo seu sorriso, seu empenho e seus cabelos encaracolados. É um dia triste, em que o céu também chora, é um dia de reflexão, pois muito andei e muitos amigos tenho nessa rua onde o fato ocorreu. Uma realidade distante que hoje parece que bateu à minha porta e me trouxe tristeza e preocupação, que me faz sentir medo, impotência. Que Deus conforte o coração desses pais que perderam sua única filha para a guerra da violência. Shelli, sua lembrança, seu sorriso e seus cabelos cacheados sempre estarão em minha memória. Seja feliz onde estiveres – escreveu o cerimonialista Josias Ribeiro, que trabalhou como professor substituto do curso de Relações Públicas da UFSM.
Shelli era filha única e os pais, Maria Rosângela Vidoto e Paulo Vidoto residem em Santiago. De acordo com amigos, a mãe é professora do Colégio Cristovão Pereira e o pai trabalha com conserto de eletrodomésticos.

Conhecido da comunidade acadêmica da UFSM, o servidor público Otacílio José da Silva Netodeixou a seguinte mensagem em sua página no Facebook:– Dizer qualquer coisa agora é muito difícil. Querida menina Shelli Vidoto, sempre com um sorriso no rosto. Sai da vida de uma forma violenta, vítima de mais um assalto à mão armada em Santa Maria. Relações Públicas da turma 36 da Facos/UFSM, em 2011. Meus sentimentos à família, ao companheiro Guilherme Gehres e à todos os colegas e amigos dessa figuraça – relatou. 

A amiga e colega de trabalho Maitieli Felippa, 39 anos, conta que Shelli morava próximo ao local do crime. De acordo com Maitieli, a amiga estaria voltando de um centro religioso quando foi abordada por duas pessoas. 

– Ela trabalhava como RP em um escritório de advocacia na cidade e era consultora Mary Kay há três anos. Há um ano ela pediu demissão do escritório para se dedicar à carreira e há um mês tinha conseguido virar diretora de vendas. Ela era uma pessoa muito especial, alegre, tinha um sorriso maravilhoso, uma gargalhada gostosa. Uma pessoa muito batalhadora, corajosa e uma grande amiga e colega, sempre disposta a auxiliar todo mundo. Estamos todos em choque – afirmou Maitieli, que é diretora sênior da Unidade Tulipas, da Mary Kay na cidade e foi mentora de Shelli.
O corpo da jovem está sendo velado na capela 2 da Funerária Andres, em Santiago. O sepultamento está marcado para ocorrer às 17h30min, no Cemitério Municipal. Diversos amigos e colegas de Shelli já se deslocaram de Santa Maria para prestar suas últimas homenagens à jovem. 

Investigação
A Polícia Civil de Santa Maria investiga o caso. Na manhã deste sábado, o delegado responsável pelo caso, Laurence de Moraes Teixeira, da 1ª Delegacia de Polícia (DP), ouviu três testemunhas. Outras duas já foram identificadas e devem ser ouvidas ao longo da investigação. De acordo com ele, as imagens das câmeras de segurança de locais próximo ao crime podem ajudar a identificar os suspeitos.” 

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