CIDADE. Pais de Shelli fazem apelo emocionado a possíveis testemunhas do crime que vitimou sua filha

Por JOSÉ MAURO BATISTA (texto) e GABRIEL HAESBAERT (foto), no jornal A Razão Online
“Se alguém tiver uma informação sobre quem matou nossa filha, viu alguma coisa, por favor avise à Polícia, informe aos investigadores. Não precisa se identificar. Só queremos justiça com quem nos tirou nosso bem mais precioso”.
Com essas palavras, a professora aposentada Maria Rosângela Vidoto e o marido, Paulo Gilberto Dielo Vidoto, técnico em eletrônica, apelaram a possíveis testemunhas do assalto que acabou com a morte da relações públicas Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, na noite da última sexta-feira.
Os pais têm esperança que testemunhas ajudem a Polícia localizar os criminosos. Na manhã desta quinta-feira, eles se encontraram com o advogado criminalista Daniel Tonetto, que vai atuar no caso como assistente de acusação. No escritório do advogado, o casal concedeu entrevista. Paulo Gilberto e Maria Rosângela agradeceram as manifestações de apoio vindas pelos mais diversos meios e o trabalho da Polícia e da imprensa local.
“Hoje sou um pai dilacerado. Vou ter que achar outra vida para viver porque a que eu e a minha esposa tínhamos acabou”, disse Paulo Gilberto, com lágrimas nos olhos. “Ela era o meu sol, minha alegria. Foi triste ver minha princesinha jogada na parede. Preciso gritar para que outras famílias não passem pelo que estamos passando”, disse a mãe.
Shelli saiu do apartamento onde morava, na Rua Benjamin Constant, Bairro Dores, no início da noite da última sexta-feira. Ela iria entregar produtos da empresa de cosméticos da qual era diretora quando foi atacada por dois homens na Rua Bento Gonçalves, no mesmo bairro. Shelli tentou correr atrás dos bandidos, quando foi esfaqueada três vezes. Um dos golpes de faca atingiu o coração. Ela morreu durante o socorro.
Desde sexta-feira, a Polícia Civil está em busca dos criminosos. O delegado Laurence de Moraes Teixeira, da 1ª Delegacia de Policia, é quem conduz as investigações. Na noite da última terça-feira, os documentos de Shelli foram encontrados em uma lixeira na Travessa Paissandu, Bairro Menino Jesus, não muito longe do local onde Shelli foi assassinada. O crime é o 30º assassinato do ano em Santa Maria e o 3º latrocínio (roubo com morte) na cidade em 2016.
O advogado Daniel Tonetto informou que ainda na tarde desta quinta-feira terá um encontro com o delegado Laurence Teixeira. Ele descreveu a dupla de assassinos como covardes. “São criminosos covardes que mataram uma moça cheia de vida com o único intento de roubar. Além de destruírem uma vida, destruíram uma família. Se dependesse de mim, eles seriam condenados à pena de morte ou à prisão de perpétua, mas como no Brasil não existem essas penas, vou trabalhar para que eles sejam condenados a ficar muitos anos na prisão”, disse Tonetto.
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