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CIDADE. Polícia segue atrás dos assassinos de Shelli

shelliPor RAUL PUJOL, no jornal A Razão (com foto do Feicebuqui)

Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, Relação Públicas. A jovem natural de Santiago,  formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é mais uma vítima de uma sociedade que está refém da insegurança e do medo. Ela foi morta com duas facadas entre 21h e 21h, na noite de sexta-feira, em Santa Maria. O assassinato da jovem, um latrocínio (roubo seguido de morte), que fazia o trajeto em direção a sua casa, chocou os santa-marienses e santiaguenses. No Facebook, inúmeros relatos de indignação foram postados na rede social. Em sua maioria, os desabafos pediam por mais segurança e justiça.  Enquanto isto, a 1ª Delegacia de Polícia Civil segue em busca dos suspeitos do crime.

“De acordo com as filmagens que temos disponíveis, um deles, pelo porte físico,  parece ser um adolescente. Ao longo de todo o sábado realizamos várias diligências para identificar testemunhas e, posteriormente, descobrir os autores. Estamos analisando todas as informações que são remetidas até nós”, explica o delegado Laurence de Moraes Teixeira.

A vítima foi morta com duas facadas: uma no peito e a outra próxima de uma das áxilas. O crime aconteceu na Rua Bento Gonçalves, no Bairro Nossa Senhora das Dores.  A via do crime é bastante escura.  Após ter sua bolsa roubada, Shelli  teria corrido atrás dos delinquentes e acabou sendo golpeada.

O delegado Laurence espera receber, nesta segunda-feira, o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), que apontará com precisão com quantos golpes a vítima foi morta.

Comoção no adeus

Sob forte comoção, Shelli foi sepultada no final da tarde de sábado, no Cemitério Municipal de Santiago. Ela morava há dez anos em Santa Maria. Atualmente, trabalhava em uma empresa de produtos de beleza na cidade.  A vítima morava com o namorado Guilherme Gehres, no mesmo bairro onde foi assassinada.

O pai da jovem, Paulo Vidoto, 54 anos, que trabalha com conserto de eletrodomésticos em Santiago, desabafou: “Era um tesouro, dedicada, estudiosa, trabalhadora, filha carinhosa e que só nos dava orgulho. Arrancaram de nós, o que tínhamos de mais precioso em nossa vida”.

Já são 30 assassinatos

O número de assassinatos registrados em 2016, em Santa Maria, já se iguala ao mesmo período do ano passado:  são 30 assassinatos. Porém, estamos apenas no dia 11 de julho, enquanto o  31º assassinato do ano passado foi registrado somente no dia 3 de agosto. A morte de Shelli foi o 3º latrocínio do ano. Já no ano passado, foram registrados apenas dois 2 latrocínios. Em 2014, foram seis roubos seguidos de morte.

Caso você tenha alguma informação que ajude a identificar os criminosos, ligue para os telefones: 197 ou 181.

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3 Comentários

  1. Só 8% dos homicídios no Brasil são apurados, isto é, têm autoria apontada. Perto de 1% resultam em condenação. RS e muito menos SM não iriam escapar da estatística. Situação tende a piorar.
    O problema não é só nas cidades. No campo, além dos furtos e abigeatos, existe tráfico de drogas também. Não só maconha.

  2. Eu acredito que o número de latrocínios em Santa Maria só não é maior por pura sorte ou casualidade. Eu fui assaltado em 2015 de forma muito violenta, por adolescentes portando facões, assim como diversos amigos e conhecidos. A situação está caótica!

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