DO FEICEBUQUI. Mídia deve noticiar o terrorismo? A pergunta vale, sim; como também a ironia sobre ricos
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre os quais um do colega Mário Marcos de Souza; outro do amigo Athos Miralha da Cunha. Confira:
A FINA IRONIA…
…do Mário Marcos de Souza sobre nossos amigos ricos:
“Leio que a família de Gisele Bundchen (na foto acima) prepara uma grande reuniāo de todos na casa da modelo e seu marido, o jogador Tom Brady, na Costa Rica. Lá, segundo a autora do texto, Gisele pode caminhar ‘com simplicidade’ pela areia da praia.
Sou fascinado por esta vida ‘simples’ dos milionários. Vocês nāo?”
DESCULPA?
Correios enviando mensagem de alerta para “alteração em prazos de entrega”, entre 28 de junho e 18 de setembro, “devido à Olimpíada”.
Certamente não foi para avisar que entregas serão mais rápidas.
Aí, fico pensando (sim, às vezes acontece): é só para correspondências que tenham início ou destino no Rio de Janeiro? A Olimpíada é lá, né?
UMA PROCEDENTE…
…indagação (sim, vale pensar sobre ela) sobre jornalismo, feita pelo Athos Ronaldo Miralha da Cunha:
“Há um acordo, não registrado em cartório, no meio jornalístico para que o suicídio não seja noticiado. Perfeitamente explicado para que não seja incentivo para potenciais suicidas.
Pelo que consta, na Europa, quando um engraçadinho invade o campo de futebol, as televisões não transmitem as imagens do invasor. Assim, outros possíveis invasores saberão que não terão a fama de alguns minutos.
O que temos hoje nos noticiários? Só nas últimas semanas foram praticados terror no Iraque [308], Síria [184], Afeganistão [64], Paquistão [72], EUA [49], Turquia [44], França [84], Alemanha [22]. O número ao lado de cada país é o número de mortos no atentado.
Penso que o nosso jornalismo deveria discutir melhor como dar essas notícias. Talvez com menos “espetacularismo”, menos imagens, sei lá. Uma notícia mais protocolar do que essa midiática, quase uma apologia ao terror. Acho que é justamente isso que as organizações terroristas almejam: notícia global.
Com a palavra os amigos jornalistas.”
OUVINDO…
…um festival de “rasgação de seda”. Informação, que é o que interessa… Ora, pra quê?!
Luta de classes de jornalistas que não têm talento para fazer outra coisa.
No caso específico Gisele trabalhou para chegar lá. Para os desinformados é bom destacar que a indústria da moda é parecida com a do futebol. Para cada um que chega no topo existem muitos que ficam no caminho. Que, diga-se de passagem, tem muito menos glamour do que pintam. Resultados têm que aparecer, não adianta cometer burocracia e ficar trocando elogios falsos.
Correios estão afundando e já faz tempo.
Se a mídia não divulgar os terroristas divulgam. Existem muitos lugares na rede onde os caras colocam vídeos, eles mesmos filmam às vezes.
Problema é o que a mídia não divulga. Atentado em Nice foi extremismo de fato? Há dúvidas. Pode ter sido um suicídio (como um certo avião que desapareceu na ásia). Caiu na conta do Estado Islâmico, mas era conveniente para todos que fosse assim. Sujeito bebia, usava drogas, estava saindo de um divórcio. Existe controvérsia a respeito de um relatório, uma policial teria sido pressionada para relatar que certas unidades policiais estavam lá quando de fato não estavam.
Golpe na Turquia. Atentado terrorista ocorrido tempos atrás foi atribuído ao PKK, mas levantou suspeitas. Agora existe a possibilidade de que a inteligência turca enganou alguns descontentes e fez parecer que eram em número muito maior. Foram pro pau e se lascaram. Presidente ia ser preso e os caras chegaram 20 minutos “atrasados”, sujeito aparece numa ilha. Uma série de coincidências que sugerem um autogolpe. Alguém pode afirmar que são teorias da conspiração, mas não seria inédito, lista é grande. Vide Gêgê em 1937.