Por FRITZ R. NUNES (texto) e IVAN LAUTERT (fotos), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
Cerca de 170 moradores do entorno da olaria da UFSM vivem um drama particular. No último dia 12 de julho completou-se um mês que essas 31 famílias estão sem luz. O corte foi efetuado a partir de autorização da Justiça Federal e coloca sob pressão os moradores, tendo em vista que há uma decisão de reintegração de posse da área, solicitada pela procuradoria da UFSM, e deferida pelo Judiciário, para que essas famílias deixem o local. O problema é a forma como isso está sendo feito, sem que essas pessoas possam negociar uma saída digna.
A alegação para a expulsão das famílias é de que ocupam área irregular e estariam “furtando” luz da instituição. Entretanto, não é uma ocupação ou invasão. A instalação no local começou praticamente na fundação da própria universidade, quase 50 anos atrás, quando Algemiro Alves Pereira, hoje com 83 anos, foi convidado pela reitoria da época a trabalhar na olaria que produzia tijolos para a instituição e morar na área que era gerida pela Fundação de Apoio Educacional (Fundae).
Em relação à energia elétrica, um documento de julho de 2014 … comprova que os moradores promoveram um contrato para a individualização dos contadores de luz. Uma rede elétrica nova foi paga pelas próprias famílias, ao custo de 35 mil reais, mas não funciona plenamente até hoje porque teriam faltado encaminhamentos burocráticos da UFSM. Um laudo assinado em 14 de junho de 2016, pelo engenheiro eletricista, Nilton Fabrin …também demonstra que a instalação elétrica contratada pelas famílias está em perfeitas condições de uso, e que se cumprido o que for necessário, pode ter o funcionamento efetivado, o que permitiria que este consumo fosse ressarcido na forma pecuniária à universidade.
Enquanto a luz não é religada, segue o drama de muitas pessoas, como é o caso de dona Anair, 85 anos, esposa de seu Algemiro. Ela sofre do Mal de Alzheimer, e conforme relato dos filhos, a falta de luz gera stress e agrava a enfermidade. Mas ela não é a única a sofrer com a energia cortada. O pequeno Bruno, de 5 anos, sofre de paralisia cerebral e, conforme laudo do dia 15 de junho, assinado pela fisioterapeuta Flaiany Schmitz…”
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nossa, que rasante mortal da Administração “Vôo Mais Alto”…