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NÃO CUSTA LEMBRAR. Um assunto de que poucos tratam: a perenização no poder de dirigentes sindicais

Confira a seguir trecho da nota publicada na manhã de 21 de julho de 2015, terça-feira:

ETERNOS. Mais de 8,5 mil dirigentes sindicais no Brasil estão em seus cargos há mais de uma década

O material é nacional. Objeto de um conjunto de reportagens que começou a ser publicado nesta segunda-feira no jornal O Globo. Mas não há como deixar de fazer a analogia. Pelo menos dois sindicatos de trabalhadores de Santa Maria, que o editor sabe (e nem vem ao caso divulgar, por enquanto) tem seus dirigentes “eternos”. Claro, eleitos por suas categorias, invariavelmente em assembleias ou eleições de escassa participação. Assim é que os associados não podem se queixar. Aguentem no osso. Ou mudem a situação.

De todo modo, é significativo dizer que há mais de 8,5 mil dirigentes sindicais nessa condição, no País inteiro. Alguns (ou vários ou quem sabe muitos) casos verdadeiras falcatruas, que existem em benefício dos próprios “líderes”, como você pode conferir na primeira das reportagens assinada por Henrique Gomes Batista e Ruben Berta. Acompanhe:

Dirigentes sindicais se eternizam no poder

Em 1990, Collor substituiu Sarney como presidente, trocando o Cruzado Novo pelo Cruzeiro e fazendo o confisco da poupança. A música mais tocada era “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, enquanto “Tieta” e “Rainha da Sucata” brilhavam na TV. No esporte: o Brasil sequer era tetracampeão do mundo e Neymar ainda nem tinha nascido. Em 1990, Alfredo Sampaio assumia a presidência do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj). Onde está até hoje…

…Representantes de quem?

Dados do Ministério do Trabalho apontam que havia, em 2014, ao menos 8.518 sindicalistas, incluindo cargos de presidente e diretores em geral, com mais de dez anos de mandato — no Poder Executivo só podem ficar oito anos no cargo. O número pode ser maior, pois falta transparência e uma série de entidades…”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI  

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, a situação não mudou. E tende a não mudar. Há uma casta de dirigentes sindicais (patronais, inclusive) que tornou a função provisória em emprego permanente. Há exemplos em todo o País. Inclusive em Santa Maria. Agora, imagina se houvesse limitação de tempo. Mas só imagine, porque não vai virar realidade.

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