SALA DE DEBATE. Terrorismo “coió”, campanha para a Prefeitura e as tais de pesquisas. É isso e muito mais
Elvandir Costa, Juliano Piccoloto e Ricardo Blattes foram os convidados de hoje, no “Sala de Debate”, na rádio Antena 1. E, como já virou habitual nas sextas-feiras, a política e suas nuances ganharam bastante relevo. Inclusive as pesquisas eleitorais, o desempenho dos nossos representantes no parlamento e até como se poderia fazer uma campanha, além, claro, do próprio sistema, tudo foi motivo para debate – inclusive com a grande participação dos ouvintes.
O programa, ancorado por este editor, porém, começou de forma diferente. Isto é, nada de política direta, mas a questão do “terrorismo”, alvo de uma ação das autoridades nesta quinta-feira, e que foi bastante comentada. Até porque, no caso gaucho, um guri “coió” do interior de Morro Redondo acabou trancafiado pela Polícia Federal.
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Atos preparatórios, no geral, não são puníveis. Apologia ao crime dá cesta básica. Muito grito e pouca lã. Mas se ocorrer alguma coisa diferente nos jogos, ao menos fica a imagem de que estavam trabalhando. Se não prendem ninguém e dá kaka, iriam dizer que aconteceu por inércia das autoridades.
Câmara de Vereadores, mesmo no ápice da produtividade é dinheiro jogado fora. Se o resultado prático do trabalho não aparece na cidade, é só teatro de má qualidade, jogação de saliva fora e desperdício de papel.
Concurso para fiscais não foi erro. Foi excesso de esperteza. Queriam criar o fiscal bombril, mil e uma utilidades.
Colocam sabe-se lá quem cuidando do trânsito e se admiram porque não funciona. Engenheiros civis geralmente estudam o assunto. Mas não é bom colocar tecnocratas à frente de um assunto tão importante. Como dizem no partidinho aquele, um amador curioso é muito melhor do que um profissional.
Controladores de velocidade é piada. Um sujeito ganancioso jogou no bicho cinco vezes na vida. Nas cinco foi premiado. A conclusão do “gênio” é que jogar no bicho dá muito dinheiro.
Problema de atravessar a Medianeira na frente do Banrisul precisa de “uma grande intervenção” no trânsito local. Colocar um semáforo de 4 tempos só não basta. Aumentaria o congestionamento, mas coisas da vida.
Pesquisas existem para ser analisadas com cuidado. Invariavelmente agradam certas pessoas e desagradam outras. Petistas não gostaram da pesquisa da Folha, dizem que foi fraude. E tem gente precisando de um kichute para não escorregar na malandragem. Com as agarradeiras da frente cortadas, para parecerem carros rebaixados.
Em Florianópolis estreiando o Sala de Debates pela internet.