Por FRITZ R. NUNES (texto) e DIANA SAMPAIO/UFSM (foto), na página da Sedufsm na internet
A eleição junto às categorias na UFSM, que escolherá 135 delegados (e delegadas) para compor o Congresso Estatuinte, no dia 6 de setembro, ocorrerá através de urna eletrônica, cujo modelo foi desenvolvido pela equipe do Centro de Processamento de Dados (CPD/Multiweb). Na manhã desta quarta, uma equipe do CPD fez um teste bem sucedido com a urna no Espaço Multiuso, local destinado aos trabalhos da Comissão Pré-Estatuinte da UFSM.
Conforme o analista de sistemas, Daniel De Carli, o CPD sempre esteve envolvido no apoio técnico aos processos eleitorais realizados na instituição. Entretanto, nos últimos seis meses colocaram em prática o projeto da urna eletrônica, que tem similaridades com a ferramenta usada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições, mas com diferenças. De Carli ressalta que a urna será usada pela primeira vez no processo estatuinte, mas a sistemática passará a estar disponível para outros momentos de eleição na instituição.
Sobre o funcionamento, o analista do CPD explica que a pessoa que for votar na seção eleitoral terá que primeiramente digitar o número de sua matrícula na instituição, seja como servidor/docente ou na condição de aluno. Após digitar o número da matrícula, o sistema fará mais alguma pergunta de caráter pessoal, mais ou menos no estilo do que às vezes ocorre em caixas eletrônicos do Banco do Brasil, o que deverá garantir ainda mais segurança ao processo.
Em relação à finalização da eleição, a metodologia depende da comissão eleitoral central, porém, De Carli acredita que as urnas eletrônicas serão recolhidas das seções e levadas até o local de apuração, previsto para ser no Espaço Multiuso. Na sequência, os votos eletrônicos serão recolhidos em um pen drive e repassados àqueles que irão fazer a apuração.
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Essa estatuinte é absolutamente nonsense.
A UFSM é uma instituição pública que não é um fim em si mesma. Não é ela sozinha que tem de definir seus caminhos, muito menos rumos educacionais.
Ela não é uma ilha desvinculada de um plano nacional de educação. Ela está inserida dentro de um contexto nacional em que toda a sociedade brasileira paga montanhas de impostos para que todas as universidades sigam diretivas nacionais que contemplem a necessidade da sociedade, não dela mesma, não de seus próprios funcionários e alunos.
Na realidade é isto que está acontecendo: um ínfimo grupo de pessoas em relação à sociedade brasileira, a grande maioria desse grupo local desqualificada para realmente saber que caminhos nacionais todo o ensino superior precisa seguir, quer ser dona do campinho para manter suas rotinas inertes, não quer mudanças estruturais, e votará não pensando na sociedade e no melhor da educação, até porque não sabe, vai decidir com visões ideológicas, sempre desqualificadas para qualquer coisa. Um absurdo.
Por que nesse país as coisas geralmente são bizarras?