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Um dia de pino… o outro de Bola! – por Alice Elaine Teixeira de Oliveira

aliceSe havia algo no qual havia aprendido era que detestava levar bolada! E se existia algo que lhe tirava totalmente o humor era ser surpreendido por uma bola vindo em sua direção, prestes a chocar-se com seu rosto, ou cabeça…

Não compreendia qual seria o prazer que uma pessoa poderia experimentar em mirar, medir a força, a distância e dispender força em um objeto em direção a outrem, mesmo sabendo que o acerto vai produzir uma avalanche de reclamações, sentimentos feridos e etc… dificilmente alguém reagiria bem a um ataque infundado e desnecessário como este.

Pois é, mas nem sempre é uma bola física e palpável que causa todo este turbilhão de emoções…

Há certas circunstâncias que faziam com que ele se sentisse atingido por uma bola. Pior, fazia com que ele se sentisse um pino de boliche, que ficava ali, no fim da pista, inerte, preso por cabos e cordas, como um alvo desprotegido e incapaz de evitar o perigo…

E a bola… ah… a bola!

Não uma bola de plástico, daquelas que suga a pele e deixa uma mancha vermelha, não… Não uma bola de couro que parece uma pedra quando impactada contra nosso frágil corpo, não… Uma bola de ‘Bolão’! E Bolão, um jogo trazido ao Brasil pelos alemães, no início da imigração, assemelha-se muito ao boliche possuindo algumas regras um pouco diferentes como o número de pinos. Mas, assim como seu irmão, possui uma bola muito pesada, uma bola de 12 kg para ser mais exato.

Em suma… hoje, ele era um pino de madeira… um pobre pino de madeira esperando pelo som da pancada, os gritos de euforia da galera, o tirão da corda, a suspensão de seu corpo ao alto e a recolocação das coisas em seus devidos lugares… Amanhã, talvez, ele retome o rumo de sua jornada e das suas vontades. Amanhã, quem sabe, ele seja a bola!

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