COLUNA. Neste sábado, em A Razão, a avaliação do primeiro debate: sem escaramuças, mas bem intenso
![Debate que abriu, de fato, a campanha. Oito nomes, oito propostas. SM ganha, com a apresentação de propostas (foto Claudemir Pereira)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/08/debate-para-coluna-1.jpg)
“…Ninguém imaginaria que, no primeiro debate; isto é, no confronto inicial da campanha, que os candidatos pudessem mostrar todas as suas “armas”. Seria algo impensável que se tivesse, já na largada, todas as fichas dos concorrentes.
Dito isto, é bastante interessante (e você conferirá isso na cobertura que o jornal está publicando) e bom saber que os pretendentes a comandar o Palacete da SUCV têm muitas ideias. Algumas, claro, beirando a inverossimilhança. Mas isso não é necessariamente ruim, na medida em que o inusitado também precisa fazer parte do processo.
Mas, sobretudo, e sem escaramuças, que ainda não é hora, o debate…
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Primeiro debate foi pura pirotecnia, balela. Promessas sem fundamento. Para não dizer que não se aproveita nada, falaram em coleta seletiva de lixo que não é tão complicado assim de fazer.
SUS está praticamente em colapso no país inteiro e a solução está em Brasília. Se o hospital regional estivesse pronto, com todo o staff contratado, com equipamentos e hotelaria instalados, ainda assim dependeria de autorizações de internação hospitalar. Coisa decidida em Brasília. O resto é conversa. Deve haver umas 10 UPAS no RS fechadas, pronta e equipadas. Prefeitos pediram a construção e teriam que arcar com o pagamento da mão de obra. Só que não tinham grana. Deu no que deu. Problema criado, querem “ajuda”. Mas na hora de pedir voto falavam na construção do equipamento.
Só coisas mirabolantes. Sobral no Ceará, mais ou menos do mesmo porte da aldeia, tem IDEB muito melhor. “Vamos melhorar a educação”. Nada de “no primeiro ano iremos focar em português e matemática”.
Prometem atrair empresas de fora, falam em “nanosatélites”, mas o tambo da UFSM que produzia laticínios fechou.
Falam em criar mercado público, mas não falam em aproximar o pessoal da economia solidária da UFSM para melhorar a qualidade dos produtos. Talvez produzir algo com maior valor agregado, queijos finos, por exemplo, que atingem outros mercados.
Como alguém brilhantemente disse outro dia no rádio, o resto do Brasil pode afundar, Santa Maria boiará.