“…1º. Atualmente, a recessão está fazendo com que as empresas estejam demitindo, ao invés de contratar pessoal. E por mais que a economia melhore no médio prazo, as oportunidades de emprego virão muito lentamente e serão bem seletivas.
2º. Muita gente experiente está desempregada. Foi o caso de um taxista que conheci em São Paulo. O cara era engenheiro responsável por uma obra numa grande construtora. Com a paralisação do mercado, ele e milhares de outros profissionais qualificados tiveram que…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Primeiro emprego: as três barreiras”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Os jovens têm uma vantagens. Disposição, saúde, “cabeça” e tempo para mudarem o rumo. Problema maior é o último emrego. Muitos veteranos são dispensados, gente que já não rende e não tem a agilidade de outrora. Gente com dificuldades de adaptação e que resistem às mudanças para enfrentar os novos tempos. Mais: a expectativa de vida aumentou mas ninguém pensou nos efeitos disto, na qualidade de vida destas pessoas.
Segundo aspecto é a expansão desordenada dos cursos no ensino superior na rede pública. Soluções ad hoc para problemas complexos. Cursos que deveriam ser extintos, mas não serão para justificar a estrutura material e humana instalados. Justificativa a la Cuba. Garçonete no bar internacional era médica? “No nosso país até as garçonetes são médica!”
Inglês já não é diferencial. Para tocar obra no Brasil não precisa nem falar português direito. Para determinados postos, que são poucos, exigem outro idioma ou, preferencialmente, experiência no exterior. Intercâmbio, curso de idiomas, etc.