“…Neste contexto, alguns pontos precisam urgentemente ser equacionados e estarem na agenda política do Congresso e do Executivo, tais como recuperação do equilíbrio fiscal; fortalecimento das instituições e das agências reguladoras; modernização do sistema político brasileiro, visto que é inconcebível um país como o Brasil ter aproximadamente quarenta partidos políticos, os quais grande parte não tem ideologias e programas e ações que visem a uma estratégia de crescimento e melhor distribuição de renda, sendo apenas representantes de interesses de nichos e castas não comprometidos com o país; responsabilidade macroeconômica, com amplo controle sobre as taxas de inflação e sobre as receitas e despesas do governo, com o objetivo de diminuir os déficits fiscais; fortalecimento de…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Economia brasileira em perspectiva”, artigo de Daniel Arruda Coronel. Ele é Professor Adjunto da UFSM, Bolsista de Produtividade do CNPq e Membro da Academia Santa-Mariense de Letras (ASL)., Doutor em Economia Aplicada da UFSM e Diretor da Editora da UFSM. Também mantém o site www.danielcoronel.com.br.
O mundo visto da universidade é muito diferente. Professores não têm outra responsabilidade além de formar mão de obra e colocar palavras no papel. Na prática, a teoria é outra. Nelson Barbosa era professor universitário antes de ir para o governo. Guido Mantega idem. Maurício Tolmasquim, que tratava do setor elétrico no governo Dilma, ibidem.
Crise foi causada pelo fim do ciclo das commodities (que era prevísivel) e um monte de erros primários na condução da economia. Canetaço para baixar as tarifas do setor elétrico, canetaço para baixar os juros, aumento da dívida para jogar dinheiro no BNDES, lista não é pequena.
Quanto aos “pontos a serem equacionados” existe consenso entre os economistas sérios. Só que não existem condições políticas de serem atacados para uns e para outros existem fatores externos que limitam o alcance das reformas.
Exemplos mais óbvios. Reforma tributária. Ninguém quer perder e todos querem ganhar. Muitos não desejam aumento da carga de impostos, taxas e contribuições. Desindustrialização. Aconteceu nos EUA. Detroit já teve quase dois milhões de habitantes. Hoje não tem 700 mil. Falta de políticas públicas? Trump concorda.