ELEIÇÕES. Bisogno nega crise no Partido e diz que Passini deixa a direção, mas mantém-se firme no PDT
Por alguns instantes, no início da noite desta quarta, houve fontes próximas ao PDT e ao PPL que chegaram a afirmar que a situação no pedetismo poderia até mesmo exumar a ideia de uma “Frente Trabalhista”, com o apoio dos pedetistas à candidatura de Werner Rempel, do PPL. Mas foi por muito pouco tempo.
Até por que, depois que o site publicou (AQUI), em absoluta primeira mão, a renúncia de Miguel Passini à Presidência do PDT e a retirada da candidatura dele a vereador, o próprio Marcelo Bisogno, candidato da sigla a prefeito, com Ewerton Falk de vice, procurou exterminar qualquer dúvida.
Bisogno confirmou ao editor a saída de Passini da presidência, função que ele próprio passa a acumular, com a candidatura a prefeito. Disse, porém, que tudo teria sido negociado. Inclusive porque Passini (que já havia dito isso ao site) se sentia mesmo desgastado e poderia colaborar muito mais apoiando a candidatura majoritária. É o que deverá acontecer, garantiu o candidato a prefeito.
Outra preocupação externada por Miguel Passini, sobre a redução do número de candidatos à vereança (ele próprio, agora fora, abriu voto e trabalho de campanha por Luci, a Tia da Moto), também foi minimizada por Marcelo Bisogno. Segundo ele, uma candidata que estava fora resolveu voltar e concorrer. Com isso, não haverá a necessidade de mais cortes masculinos e ele promete anunciar, já nesta quinta, a relação completa dos concorrentes pedetistas. Serão 11 homens e cinco mulheres.
Enfim, nessa fase pré-registro de chapas, o PDT, que historicamente não tem uma vida exatamente mansa na cidade, responde pelas notícias diferentes. Mas está tudo calmo agora, garante o pré-candidato a prefeito. Ao que o editor, acrescenta: aguardemos. É mais prudente.
Observador deve ser eleitor do ferraz, escreveu muito sem dizer nada só para colocar o numero de votos do seu vereador quando o mesmo era candidato do PT, poupe me sem motivaçoes pessoais, ahhh
Contribuição como análise, sem avaliação das motivações pessoais tornadas públicas.
O PDT faz a lógica contrária do processo de eleição para vereador (proporcional). Para eleger um vereador, em 2012, foram necessários 7.634 votos para cada cadeira na Câmara.
O número total de votos de cada partido ou coligação é dividido por esse fator e determina o número de eleitos. Ou seja, quanto mais candidatos, com todos ‘puxando’ votos, melhores as chances. Assim, menos candidatos, menor a chance de eleger vereador(es).
No caso do PDT, a situação é angustiante, já que perdeu o principal puxador de voto e único eleito da legenda, o agora candidato a prefeito. Depois dele, a Tia da Moto fez 1.110 votos.
Esse processo proporcional também permite compreender a contradição de como Rogério Ferraz (PT) com 1.914 votos ficou de fora, enquanto Dr. Tavores (DEM) se elegeu com 1.542 votos.
E Daqui a pouco esta no colo do Schirmer.
Esta história não está redonda. O número de filiadas ao partido é tão pequeno que não se encontra uma candidata pró-forma? O ex-presidente pretende colaborar mais renunciando e fazendo o candidato majoritário assumir mais um encargo?
Aposto um café que o Bisogno dexiste da candidatura a prefeito para não perder a boca de vereador.
Bisogno foi o melhor secretário de mobilidade urbana, sem dúvida. Qual foi a sua “marca”? Pintar, sinalizando, todas as ruas de Santa Maria. Ia pessoalmente ,junto com os funcionários, fazer o serviço e distribuir acenos e sorrisos. Não sobrou muita tinta para o Passini. Daí….Se Bisogno vencer , o Passini volta e fica tudo bem….
Bom Pasini deixar a campanha. No FaceBook suas postagens e autoelogios provocavam vergonha alheia.
Inclusive colocando em xeque feitos do exsecretario e candidato a prefeito Bisogno.
Quem foi melhor (pior) secretario de mobilidade urbana? Pasini ou Bisogno?
Agora pode ser só o Bisogno.