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FELICIANO. Deputado é acusado de assédio sexual

POR MAIQUEL ROSAURO

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) vive dias turbulentos. O parlamentar é acusado de assédio sexual por uma jovem de 22 anos. O caso ainda envolve cárcere privado e prisão do chefe do gabinete do deputado.

Confira os detalhes no texto Leandro Mazzini, da Coluna Esplanada:

Caso Feliciano teve fuga de hotel, farsa para coletiva e Palácio de olho

O caso de assédio sexual do deputado federal Marco Feliciano envolve uma grande reviravolta. Foto Divulgação
O caso de assédio sexual do deputado federal Marco Feliciano envolve uma grande reviravolta. Foto Divulgação

A reviravolta surpreendente do caso da jovem Patrícia Lélis, que acusa o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão e tentativa de estupro em Brasília, foi recheada de episódios que envolveu a mãe da garota, fuga do hotel onde supostamente estavam sob cárcere privado, ligação para o Senado Federal e monitoramento do Palácio Bandeirantes, com a entrada da elite da Corregedoria da Polícia Civil paulista.

Em certo momento Patrícia teria sido obrigada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, a fazer uma coletiva de imprensa com uma história fajuta: o enredo envolveria ela inventar que estaria apaixonada pelo deputado e admitir que teria inventado toda a história. Repórteres de dois grandes veículos de imprensa chegaram a gravar com ela.

Simultaneamente à coação no hotel, onde Bauer aparecia a toda hora, segundo relatou Patrícia à Polícia, ela era liberada para passeios nas ruas, mas sempre ao lado do chefe de gabinete.

Mas antes de a farsa se tornar a ‘história oficial’ da jovem, a mãe da garota, num drible aos asseclas de Feliciano, conseguiu sair do hotel e telefonar para uma amiga do Congresso Nacional que trabalha com um senador – os nomes do político e da assessora vamos preservar, a pedidos.

Dali em diante, com a história do cárcere privado revelado pela mãe, os rumos mudaram completamente para os envolvidos. Vale ressaltar que a viagem da mãe de Brasília para São Paulo, após se reunir com o editor da Coluna e estranhar o sumiço da filha, foi fundamental para livrá-la. Ela estranhou a filha pedir uma conta com CNPJ para um depósito – o que passou a ser alvo de investigação também.

Uma outra parlamentar foi acionada. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que aquela altura já havia denunciado o deputado para o MP do DF, telefonou para a Coordenação de Políticas para as Mulheres, do Governo de São Paulo, e assim a Polícia Civil entrou oficialmente na investigação.

Ao passo que a mãe conseguiu telefonar para Brasília, algo curioso aconteceu – relata Patrícia. A entrada de um repórter veterano na investigação também ajudou. Ao conseguir o contato de celular da jovem, ele ligou e conseguiu falar com ela, “no momento em que eu estava sozinha, sem o Bauer por perto”, relata a garota.

Mesmo assim, monossilábica, ela deu a dica de que algo estava errado. A Polícia foi acionada e chegou ao hotel. Foram parar todos na 4ª DP (Consolação), onde ela revelou o suposto cárcere privado. Bauer, que saíra do hotel, voltou e não encontrou mais ninguém no apartamento. ( Investigador aposentado, foi pego pela elite da Corregedoria da Civil numa calçada perto do hotel San Raphael ).

CLIQUE AQUI e leia a matéria na íntegra.

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2 Comentários

  1. Tem coisas que passam pela cabeça e chega-se à conclusão que é melhor não escrever, Aí outra pessoa vai lá e escreve.

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