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(IN)SEGURANÇA. OAB/RS lança nota em que critica “experimentalismo” e “ações cosméticas” do governo

Presidente da OAB gaúcha, Ricardo Breier, assina a dura nota da entidade
Presidente da OAB gaúcha, Ricardo Breier, assina a dura nota da entidade

A seção gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, nesta sexta-feira, uma dura nota – assinada por seu presidente, Ricardo Breier, contra o que seria o descalabro da segurança pública no Rio Grande do Sul, a atuação do governo do Estao e também faz algumas sugestões, como você confere a seguir, na íntegra:

NOTA OFICIAL

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do Sul – lamenta profundamente a perda de preciosas vidas humanas, ceifadas pela violência e pela insegurança que passou a ser o cotidiano de Porto Alegre e da maior parte das cidades do interior do estado do Rio Grande do Sul. Enfatiza que o caos visível da segurança pública só poderá ser contido se o Governo do Estado tiver a humildade de reconhecer que sua postura tem sido de uma gestão temerária e inerte e que, nas poucas movimentações que realizou na área, agiu de forma equivocada e ineficaz, já tendo passado da hora de ouvir a sociedade e praticar acertos que possam nos livrar das tragédias noticiadas rotineiramente em todos os meios de comunicação.

O experimentalismo, o método de tentativa e erro, as ações meramente cosméticas e previsivelmente inócuas resultam em novas e sucessivas mortes e outros crimes violentos, praticados por quem, no nosso Estado, não precisa temer a lei e não tem nada a perder. Se antes o conselho era para o cidadão ou a cidadã não reagir perante os criminosos, agora nem isto adianta mais. Pessoas são assassinadas na frente dos filhos, tentando achar a carteira, o celular, a bolsa, para entregar ao algoz, ou mesmo tentando livrar-se do cinto de segurança, como ocorreu no caso mais recente e que hoje estamos lamentando em que uma mãe foi assassinada enquanto esperava a saída do filho do colégio, como todos nós fazemos ou fizemos no nosso dia a dia. Os responsáveis pela insegurança sequer podem culpar as vítimas, como já vimos tantas vezes, pois essas nada mais fizeram do que praticar atos rotineiros. Não estavam em local de risco e não reagiram, embora, como “local de risco”, possamos considerar, hoje em dia, qualquer local de Porto Alegre.

Mais uma vez a Ordem vem a público exigir o cumprimento da Constituição Federal, no que se refere em especial à segurança, a qual todos nós temos direito, direito este que só poderá nos ser assegurado, como já afirmamos, por meio de um mecanismo permanente de segurança, na forma de política de Estado, que possa ser conduzida e ampliada a cada troca de governantes, adotando-se soluções já testadas, pois estamos tratando de vidas humanas. Dissemos repetidas vezes que práticas e regras inovadoras, de quatro em quatro anos, para a condução de um assunto permanente e que exigiria uma política de Estado, e não de Governo, afetam imediatamente, para pior, a vida de toda a população, mergulhada no medo.

Por derradeiro, a OAB/RS recomenda com veemência que o Governo do Estado ouça a população e suas lideranças, para acertar o passo em relação ao tema da segurança, pois somente ouvindo aqueles que, de um modo ou de outro, enfrentam a criminalidade ou a ela se expõem diuturnamente é que poderá praticar uma política eficiente, com os meios que possui e que, se bem utilizados, seriam suficientes para reduzir drasticamente o drama que hoje enfrentamos nas ruas e mesmo dentro de nossos lares. Da mesma forma, é importante a medida de se buscar o apoio da Força Nacional, diante da precariedade de recursos que assola o nosso Estado. 

A participação da Ordem dos Advogados do Brasil, frente à busca de tais soluções, tem a ver diretamente com sua missão institucional de defensora da Constituição Federal, sendo do conhecimento de todos que esta tem dentre seus principais postulados a defesa da segurança e ordem pública, como política permanente de Estado, em prol de todos os cidadãos.

Presidente da OAB/RS – Ricardo Breier

Diretoria da OAB/RS”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Hoje, sábado, estou com humor para filosofar um pouco, a plebe rude sabe quase nada, mas desconfica de muita coisa.
    Argumento ad hominem abusivo: falácia que consiste em ataque direto à pessoa, coloca-se o caráter em dúvida com o objetivo de desfazer a validade do argumento.
    Desqualificar, asneiras, indecência, desqualificação intelectual, ignorante, tacanho. A legislação deixou de ser frouxa? Não. Mudou o número de advogados no Congresso? Não vi suplente assumindo.
    Sábado também lembra a bíblia:”Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre; As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.”
    Daniel 2:31-33
    Respeitosamente,

    O Brando,

  2. Hoje, sábado, até tenho tempo para responder ao comentário anterior. Simples a tarefa de desqualificar as asneiras ditas ali. Ainda assim, não o farei a proprosito de opinião de quem sequer tem a decência de subscrever o que diz. Certamente se trata de pessoa ciente de sua própria desqualificação intelectual. Compreensível: nem mesmo o mais ignorante aprecia passar por tacanho… Em tempo, meu nome: Péricles da Costa.

  3. Sou com orgulho o que os advogados gostam de chamar de “punitivista”. O adjetivo é obviamente uma tentativa de obliterar o debate e desqualificar, nada mais do que isto.
    OAB também tem uma parcela de culpa na falta de segurança que atravessa o país. OAB é sindicato, órgão de fiscalização profissional e um dos lobbies mais poderosos do Congresso Nacional. A legislação frouxa, cheia de “garantias” não caiu do céu. Só na Camara dos Deputados são 44 advogados, no Senado mais de 20 (o número varia por causa dos suplentes) se fosse um partido teria a quarta maior bancada na camara baixa perdendo só para o PT, PMDB e PSDB. Na camara alta são a maior bancada.
    A nota? Mais um “migué”. Largar nota depois da vaca ir pro brejo é fácil.

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