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(IN)SEGURANÇA. Estado recebe 120 homens da Força Nacional. Mas Sartori também quer veículos e presídio

Sartori, após ser recebido pelo Presidente provisório, disse que pediu a presença da Força Nacional, e também veículos e um presídio
Sartori, após ser recebido pelo Presidente provisório, disse que pediu a presença da Força Nacional, e também veículos e um presídio

Do G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com foto de ELZA FIÚZA, da Agência Brasil

O governador José Ivo Sartori conseguiu confirmar na manhã desta sexta-feira (26) em reunião com o presidente em exercício, Michel Temer, em Brasília, o reforço de agentes da Força Nacional de Segurança para auxiliar o policiamento no Rio Grande do Sul.

O primeiro comboio, com 120 homens em 30 viaturas, vai deixar o Rio de Janeiro por volta das 17h desta sexta-feira. Eles devem chegar ao Rio Grande do Sul durante este fim de semana. Inicialmente, Sartori havia informado que seriam cerca de 200 homens.

“Essa será a primeira etapa, depois virão outros momentos, sobre os quais ainda conversaremos”, ressaltou Sartori a jornalistas após a reunião.

A decisão do governador gaúcho de pedir apoio em Brasília foi tomada após mais um latrocínio em Porto Alegre. No fim da tarde de quinta-feira (25), uma mãe de 44 anos foi morta em frente à filha enquanto esperava outro filho sair do colégio, na Zona Norte de Porto Alegre.

De acordo com o último relatório divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do estado gaúcho, esse tipo de crime aumentou 34,8% em seis meses.

A ideia do governo é que agentes da Força Nacional façam a segurança em frente a presídios, liberando, assim, mais policiais militares para atuar nas ruas. Conforme Sartori, o reforço abrangerá, nesse primeiro momento, capital e Região Metropolitana.

“Solicitamos também armas, equipamentos, veículos, e também um presídio federal no Rio Grande do Sul para ampliar as ações que todos nós temos nesse campo”, acrescentou.

Para o comandante-geral da Brigada Militar, a vinda da Força Nacional não resolve o problema da segurança pública gaúcha. “Eu acho um absurdo a Brigada Militar estar na guarda externa de presídios. Agora estão vindo [Força Nacional]. 120 homens vão ajudar, mas não resolvem”, afirmou o coronel Alfeu Freitas durante um debate do Grupo RBS sobre segurança, realizado na tarde desta sexta-feira em Porto Alegre.

O desembargador Túlio Martins, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, concordou com o comandante da polícia militar gaúcha durante o painel que debateu segurança pública. “A Força Nacional vai resolver o problema? Não. Vai descarregar o peso que está na Brigada Militar, é um alento”, disse o desembargador…”

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5 Comentários

  1. O maior motivador da separação é ter “independência financeira” e “rumar uma vida” nova por conta própria (como se fosse possível).

    É evidente que para ter essa “independência financeira” precisaria haver um calote da grande dívida que já existe. Se não acontecesse o calote daria na mesma, pois mesmo ficando o que é recolhido hoje pelo Governo Federal, o Estado continuaria não conseguindo pagar todas as contas próprias e não teria como pagar a “dívida externa” que apareceria. Mais, ficaria pior a situação financeira com a debandada de grandes empresas que ainda estão teimosamente por aí.

    Então voltaríamos todos aos campos para cuidar das ovelhinhas com nossas bombachas, e um lá na frente dia o governador (perdão, o presidente da hora) investiria o que não tem numa Olímpiadas, e finalmente teríamos uma cerimônia de abertura e encerramento com um monte de geste vestido de bombachas contando a história, em horas, de todos os povos que aqui vieram, cresceram, se fizeram… e finalmente se empobreceram. Que bucha.

  2. Não mencionei calote. Falei em lei Kandir. Isentou de ICMS as exportações de produtos primários e semi-industrializados. Os estados exportadores seriam compensados, a União compensaria 50% do prejuízo. Lei não foi regulamentada e o estelionato aconteceu, máximo de compensação ficou perto de 17%. Pior, deixando os produtos não elaborados mais baratos desincentivou a instalação de indústrias de beneficiamento aqui. RS exporta até boi em pé.
    Dívida está em negociação. Era 9 bilhões em 1998, já pagamos 25 bilhões e ainda devemos 52.
    Serviço público corporativista e ineficiente é problema nosso, não depende de terceiros.
    Carretéis de linha e computadores já são importados, ficariam até mais baratos, país nenhum exporta impostos. Mas quem quizer pode comprar na fábrica de Eldorado do Sul.
    Embora seja divertido pensar nos detalhes (mandaríamos os aposentados embora, diminuiria o problema nos sistema de saúde!), o seperatismo é só uma carta a mais para ser jogada numa futura negociação.
    O dado mais importante é que de cada 100 reais que a gauchada manda para Braília só recebe 42 de volta. Algo semelhante ao que a Corsan faz com Santa Maria.

  3. Para se separar, antes tem de provar que temos condições de andarmos sozinho. Já foi esse tempo. Os estados do Sul já tiveram essa época, hoje até alimentos importamos.

    O fato de muitos, no mundo, quererem se separar não significa inteligência, muito menos viabilidade “automática”. Caso caso é um caso. Vejam o absurdo que virou esse Estado com a proliferação de municípios independentes, um atraso econômico sem dó. Empobrecemos muito rápido com tantas bibocas sem dinheiro e com administração de vila.

    Voltando ao caso dos “sulistas rebeldes”, como se a “solução da lavoura” fosse só uma situação de déficit de caixa público que se resolveria não pagando a dívida por causa da separação. Isso é calote. Coisa de adolescente rebelde: “vou me separar da família porque estou devendo para ela”. E aí sai de casa e se toca finalmente da burrice, pois vai ter de pagar aluguel, almoço, janta e comprar e lavar roupas. E cadê a grana?

    Já nasceríamos com uma dívida externa gigantesca com o Brasil, com grandes problemas institucionais e mil vícios em um serviço público que é corporativismo e pouca eficiência.

    Nasceríamos com problemas de caixa de arrecadação, uma vez que nossas economias sulistas são pouco diversas e muito dependentes dos Estados do Sudeste. Nasceríamos com uma tremenda dependência de importação de produtos externos (desde carretel de linha a computadores), e muitas grandes empresas iriam embora daqui. prejudicando a arrecadação.

    Quem paga a conta de tudo que precisaríamos importar? Soja, carne e arroz? Dez tomógrafos computadorizados, quantos hectares de soja se precisaria plantar para recolher em impostos o suficiente para se investir nesses equipamentos?

    Energia: o Brasil “deixaria” Itaipu de graça para os mimados?

    E quem pagaria os aposentados do INSS, cuja arrecadação foi feita e continuaria sendo administrada ao outro país de nome Brasil? O Brasil continuaria pagando os aposentados dos estados “rebeldes sem causa”? O Brasil nos mandaria pastar: “quer ser independente? Que se vire, os aposentados são seus”.

    “Detalhes”. Ninguém pensa um milímetro das consequências, além do trivial.

  4. Na verdade o movimento de independência é “O Sul é o meu país”. Sem São Paulo. Independente o estado, daria para mandar a lei Kandir às favas e o aperto não seria tão grande.
    Movimentos de independência pululam. Bascos, escoceses, catalões, liga norte na Itália. Eu apoio o Movimento Nordeste Independente, acho que o sul já explorou a mão de obra daqueles estados o suficiente, já discriminou e já mostrou todo o seu preconceito.

    https://www.youtube.com/watch?v=Tw57YHpmqeA

  5. A que ponto chegamos, Rio Grande do Sul?

    E tem um grupo maluquete por aí que se motiva para pleitear a independência do RS. Mas não sabemos trocar nem as nossas próprias fraldas.

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