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POLÍTICA. Para “vazar” com Cunha, só mesmo um quórum alto. Ameaça a Temer apavora os governistas

Chantagem, vazada domingo, confirmada por integrante da equipe de Temer. Favoráveis à cassação de Cunha visa garantir o quórum
Chantagem, vazada domingo, confirmada por integrante da equipe de Temer. Favoráveis à cassação de Cunha visa garantir o quórum

Por HILDA CAVALCANTI, da Rede Brasil Atual, com foto de Divulgação

Numa semana que promete ser de pouca participação dos deputados em Brasília (por conta do prazo final para oficialização das coligações partidárias para as eleições municipais nos estados), os deputados que trabalham pela cassação de Eduardo Cunha começaram a semana chegando mais cedo para se reunir e evitar que a sessão sobre Cunha fique para o fim do ano. O motivo são as informações divulgadas no último final de semana, confirmadas em reservado por vários políticos, de que Cunha enviou nova mensagem ao presidente provisório, Michel Temer. E teria dito aos seus interlocutores que quer mais apoio, porque, caso isso não aconteça, “tem o que falar”.

A informação, que vem sendo especulada há meses, dessa vez foi confirmada por peemedebistas e um ministro do grupo de articulação política de Temer, que minimizou o fato. Disse que não considerou a mensagem como “recado” ou “ameaça”. Oficialmente, o Palácio do Planalto não tem se manifestado sobre o assunto.

Para esse ministro, “não há temor por parte do governo interino em relação a Cunha”, mas existe uma preocupação de que, como o deputado afastado sabe de informações de mais de 200 colegas que antes formavam sua base de atuação, a Câmara saia fragilizada ao final de todo o processo – o que não será bom para a busca de apoio a esses parlamentares por parte do governo de Temer.

Para se ter ideia, informações divulgadas hoje são de que Temer já recebeu 72 parlamentares em um período de 90 dias à frente do governo interino. E consiste muito mais na Câmara a busca de votos por parte desse governo às medidas de impacto fiscal que estão sendo encaminhadas ao Congresso.

Parlamentares do PT, PCdoB, Rede e Psol, que na última sexta-feira (12) anunciaram a apresentação de requerimentos para tentar antecipar a votação – marcada para 12 de agosto pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) –, trabalham agora para fazer discursos acalorados no plenário. Eles querem pedir, de hoje até quarta-feira (17), a ajuda dos movimentos sociais em manifestações das ruas, porque acreditam que serão ações integradas dentro e fora do Congresso Nacional que vão conseguir fazer com que o imbróglio envolvendo Eduardo Cunha chegue ao fim.

Quórum baixo

O dia 12 de setembro é uma segunda-feira, dia de baixo quórum. O grupo pró-cassação de Cunha trabalha para que fique definido que, se não houver parlamentares em quantidade suficiente para a realização da sessão, a próxima seja realizada, obrigatoriamente, no dia seguinte, 13, com a inclusão do mesmo tema na pauta, em vez de ser acertada uma nova data, para uma ou duas semanas depois.

Para que a cassação de Cunha seja aprovada são necessários os votos de no mínimo 257 dos 513 deputados. De acordo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), vice-líder do PT na Câmara, há um pavor entre aliados de Cunha – “Temer, Padilha, Geddel e dezenas, ou talvez centenas”, de parlamentares – sobre o que fazer com ele e o potencial explosivo de sua ira. Para Pimenta, estes parlamentares sabem, também, “e têm sido lembrados disso diariamente, que ‘pactos com o diabo’ são eternos”, conforme ironizou…”

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