PREÇOS. Inflação da cidade acumula aumento de 10,59% em 12 meses. Em julho, índice é de 0,92%
Não está fácil a vida do consumidor santa-mariense. É o que se depreende de mais um Boletim do Índice do Custo de Vida, apurado pelo Laboratório de Pesquisas Econômicas do curso de Economia da Unifra, e divulgado na tarde passada.
No trabalho, coordenado por Mateus Sangoi Frozza (com Leonardo Dalla Porta na coordenação de Estatística, e Fábio Nascimento e Rafael Pentiado Poerschke, na análise econômica), tem-se que os preços se elevaram, em média, 0,92% no mês de agosto. No acumulado do ano, a inflação local alcança 6,75% e, se for anualizada, tem-se um aumento de 10,59% nos preços pesquisados de cerca de mil itens em bens e serviços.
No mês passado, constata-se, o grande vilão foi o grupo de Alimentação, cujos produtos se responsabilizaram por mais de 70% do total da inflação. Que coisa! Ah, confira você mesmo o Boletim, a seguir:
“A inflação no município de Santa Maria, calculada pelo laboratório de práticas econômicas (LAPE), vinculado ao curso de Ciências Econômicas da UNIFRA, alcançou a variação de 0,92% em julho, sendo esta a segunda maior variação do ano. O resultado se deve ao reajuste do serviço de fornecimento de água e esgotos em Santa Maria. Destaca-se também o aumento do feijão superior a 20%. No acumulado em 2016, o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) chegou a 6,75% e nos 12 meses 10,59%.
Com uma alta acumulada de +0,99% no ano, a inflação do grupo Habitação (+3,13%) foi responsável por mais de 70% do resultado do ICVSM no mês de julho. O resultado no grupo se deve ao reajuste do serviço de fornecimento de água e esgotos em Santa Maria. O reajuste foi homologado pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs), em maio, e passou a valer a partir da conta de julho. Com os novos valores, o preço de mil litros de água (metro cúbico) será R$ 4,90 na tarifa básica, que é a categoria da maioria dos clientes da Corsan. Também contribuíram para o resultado do grupo, a saber: a alta do gás de cozinha P13 (+1,7%) e da esponja de aço (+9,7%). Ressalta-se que a alta medida em julho alcançou magnitude suficiente para reverter o resultado acumulado, que se mantinha negativo até o mês de junho – em decorrência das mudanças na bandeira tarifária da energia elétrica. Ademais, itens como aluguéis (-2,7%), a aquisição de imóvel à vista (-0,01%) e a lenha (-20,0%) tiveram preços em baixa no mês em que a pesquisa foi realizada.
A inflação registrada no grupo Saúde e cuidados pessoais foi de +0,61 no período de julho. Contribuíram para esta inflação os preços dos xampus (+22,7%), perfume e desodorante (+13,9%) e creme dental (+8,1%), todos os produtos de higiene pessoais indispensáveis ao dia a dia. Em contrapartida, os remédios antialérgicos…”
CLIQUE AQUI PARA CONFERIR A ÍNTEGRA DO BOLETIM DO ÍNDICE DO CUSTO DE VIDA
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