CIDADE. Mistério e angústia cercam o caso da morte de Andressa Schmidt. Um mês e ainda não há solução
Por RAUL PUJOL (com foto de Reprodução), no jornal A Razão
A vida de Andressa Schmidt, 30 anos, foi interrompida na madrugada do dia 14 de agosto, um mês atrás. Era domingo, entre 3h e 6h da manhã. O corpo foi localizado na noite seguinte, segunda-feira, dia 15, no porta-malas de um Corsa, na Rua Oswaldo Carvalho Nascimento, na Cohab Tancredo Neves, em Santa Maria. A Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD) segue trabalhando incansavelmente desde o dia do crime, em busca do assassino. Porém, ninguém foi preso. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas como testemunhas. Enquanto aguarda por justiça, a mãe da jovem enxerga nas fotos da filha, morta por asfixia, uma maneira de diminuir a saudade.
“Estou ansiosa para que prendam logo o assassino. Seria uma maneira de amenizar nossa dor, apesar de não trazer ela de volta. Coloquei uma foto dela na estante da sala. É o que faço para matar a saudade”, diz Rúbia Thomazi, 53 anos, com a voz embargada, sobre sua única filha. As duas moravam juntas no Bairro Dores. “O que fizeram com a minha filha foi uma brutalidade, nenhum animal merece”, complementa.
Rúbia ressalta que Andressa era uma pessoa alegre e comunicativa, além de ter vários amigos. Ela deixou os filhos Gabriel, 14 anos, e Lorenzo, 2. “É muito difícil para todos nós. A minha filha era minha melhor amiga, compartilhávamos tudo. Não havia segredo entre nós. O pequeno uma vez pegou o telefone e disse que queria falar com ela”, comenta.
“É uma angústia”
O ex-vereador e radialista Paulo Sidnei Schmidt diz que os últimos dias não estão sendo nada fáceis. “Parece que o tempo não passa, é uma angústia. Porém, é necessário deixar a polícia investigar, são bons profissionais. Eles precisam trabalhar com tranquilidade, não podemos atrapalhar. É um verdadeiro quebra-cabeça”, afirma.
Schmidt lembra que Andressa sumiu justamente no domingo de Dia dos Pais e foi localizada no dia seguinte quando completaria 31 anos. “Infelizmente, ela não volta mais, era uma rica de uma menina”, diz.
Cerca de 30 pessoas foram ouvidas no caso
O delegado Gabriel Zanella, titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD), responsável pelo caso, diz que cerca de 30 pessoas foram ouvidas ao longo da investigação. “Estamos trabalhando desde o dia do crime sem parar. As diligências continuam sendo realizadas pela nossa equipe. Não podemos falar se existe mais de um suspeito, é um trabalho que demanda sigilo e qualidade nas provas”, explica.
Zanella também diz que várias perícias já foram feitas e ainda aguarda o resultado de outros laudos periciais, importantes para o desdobramento do inquérito. “É um caso bem complexo, mas estamos trabalhando no sentido de esclarecer”, afirma.
O advogado da família da vítima, Antônio Carlos Porto e Silva, diz que está acompanhando as investigações, mas não tem novidades sobre o andamento da investigação. “É um trabalho demorado, principalmente, o resultado das perícias. Mas acredito que em breve teremos uma solução para o caso”, destaca Zanella.
Normalmente, os inquéritos policiais são concluídos em 30 dias, mas em casos mais complexos podem ser prorrogados por um prazo de até 90 dias.
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Agora tem que começar a fazer as matérias que inocentam o réu e divulgar as provas que demonstram sua inocência que foi pedida pelo próprio ministério publico e em recurso seguida pelo procurar do estado!