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CAMPANHA. Superdisputada briga pelas 21 vagas na Câmara. Previsão: três grupos concentrarão os eleitos

Como será a correlação de forças no legislativo municipal em 2017? Independente dos eleitos, dependerá também do prefeito (foto AICV)
Como será a correlação de forças no legislativo municipal em 2017? Independente dos eleitos, dependerá também do prefeito (foto AICV)

Não há nada mais complicado, numa avaliação de campanha eleitoral, do que prever resultados para o Legislativo.

São tantas as circunstâncias, que o risco de quebrar a cara é muito maior do que o contrário. Sem falar que, em Santa Maria especificamente, não há um só pleito sem que alguém surpreenda e, “do nada”, se elege.

Ainda assim, algumas possibilidades (mais até que previsões) estão no horizonte.

Uma delas? O PDT deve eleger um vereador. Mais remotamente, talvez dois. E há dois concorrentes fortes e um correndo por fora.

Outra? No PT, que imagina ser possível eleger até quatro vereadores, quem sabe cinco, só um é considerado favoritaço. E pelo menos oito nomes (entre eles um do PC do B) concorrem às outras potenciais vagas. Aliás, há quem diga que pode ser do petismo que venha a “surpresa” deste ano.

Mais uma? O PMDB, segundo líderes bem situados na hierarquia (que não dizem isso publicamente, claro), elegerá com certeza dois, mas há chances de três. Há um nome citado como campeão de votos na sigla (pelos apoios que amealhou) e pelo menos outros seis disputando as cadeiras restantes. Entre eles dois ou três graúdos.

Os outros partidos que se reúnem em torno da candidatura majoritária governista de Fabiano Pereira e Magali Marques da Rocha vivem uma situação absolutamente imprevisível. Já contando o PMDB, imagina-se que seis (com chances de virarem sete, na sobra) vereadores se elejam. Quem serão os não peemedebistas? Tirando um, que, diz-se, tem votos assistencialistas cativos desde os tempos do petismo, todos os demais estão no jogo.

Há, também, outras incógnitas bastante relevantes. Elas estão, por exemplo, nas alianças proporcionais lideradas por Jorge Pozzobom e Sérgio Cechin: ninguém, mas ninguém meeeesmo, até agora, conseguiu fazer qualquer prognóstico. Exceto, quem sabe, que daquele balaio de partidos, e duas coligações distintas, surgirão sete vereadores. Quem? Pooois é…. Pelo menos o dobro disso pode estar na lista. Mas ninguém ousa dizer nomes, sobretudo no PP.

Resumo da ópera: exceto para quem está dentro do processo, o melhor mesmo é não esquentar a mufa e aguardar o resultado. Que virá dentro de uma semana exata, mais meia dúzia de horas.

Ah, para não ficar somente no ai, ai, ai, este editor corre o risco de prognosticar, sem entrar na questão dos nomes, e sempre lembrando que a eleição proporcional NÃO ESTÁ alinhada à majoritária. Isto é, fazer mais vereadores não significa classificar o candidato a prefeito para o segundo turno:

1) As alianças em torno de Pozzobom/Cechin farão sete vereadores.

2) O grupo de partidos reunidos por Fabiano/Magali elegerá seis vereadores.

3) A coligação liderada pelo PT, com Valdeci/Helen, composta de mais duas siglas, conquistará vaga para cinco vereadores.

4) O PDT, de Bisogno/Falk, que concorre solito, terá, certamente, um vereador.

5) As vagas remanescentes estão boiando e devem ir para as demais coligações (se alcançarem o quociente eleitoral) ou, na sobra, em hipótese mais provável, ser destinadas para uma (ou duas) das quatro alternativas anteriores.

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5 Comentários

  1. Prognóstico é tão bom quanto qualquer outro. Interessante é comparar com o resultado depois de segunda feira que vem.
    Número de vereadores foi alterado de todas as formas possíveis. Até por resolução do TSE, se lembro bem. O que não gostei foi a maneira pela qual foi feita a última modificação. Lei municipal previa 21. Eram 14. Ocorreu modificação constitucional. Os vereadores deram um “migué”, sem consultar a população da cidade e o número foi alterado para 21. Daí já apareceu necessidade de “mais espaço”, mais vereadores mais aspones. Daí surge uma obra que estava inacabada (talvez condenada) e ninguém mais menciona a existencia.
    Aproveitando o post do Costabeber sabe-se que são 128 CCs na Camara de Vereadores, perto de 5 por edil. Reduzindo 7 vereadores (ganhando 10 mil por mes) e 35 aspones facilmente economiza-se mais de 100 mil reais por mes.
    Bueno, um dos candidatos a prefeito propos eliminar 20 CCs (economizando 100 mil por mes) na prefeitura e pagar horas extras para os brigadianos. Por que não eliminar 40 CCs na prefeitura e, ao invés de se meter na segurança que não é obrigação, melhorar a saúde que é?
    Para onde quer que se aponte o nariz a conclusão é a mesma. Dinheiro gasto com atividades que resolvem absolutamente nada. Obviamente quem quer um cabidezinho para se pendurar, seja como aspone, seja como edil, não concorda com isto.

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