Coluna Observatório. “A ronha do PDT. E a história daquele casal”

Embora o colunista não seja especialista em traumas familiares (nem em qualquer outra coisa), o que se diz é que há um momento nas desavenças entre casais, que não se sabe mais quando e por que tudo começou. É, com o perdão da analogia, mais ou menos o que ocorre com o PDT. Alguém aí sabe quando e como a maionese desandou?

O fato é que, por conta disso, o partido que ostentava a condição de noiva favorita dos varões ou o bom partido disponível para um consórcio ficou sem rumo e perdeu boa parte do seu dote. É a realidade objetiva.

O que acontecerá, a partir de agora? Há duas possibilidades. Uma, remota, é a apresentação de candidatura própria a prefeito. Mesmo que os interessados vencessem a convenção, inexistiriam condições políticas e econômicas para bancar a campanha. Seria o desastre eleitoral completo, levando junto os candidatos a vereador.

Outra, mais que óbvia, talvez a única disponível, é continuar na Frente Popular Trabalhista. É a que deverá, inclusive, prevalecer. Só que em condições bem diversas das que havia há seis meses. Sem presença na chapa majoritária, por exemplo.

Quem perdeu com tudo isso? A resposta: todos os pedetistas. Por quê? Hoje, ninguém sabe. Como no caso daquele casal.