DO FEICEBUQUI. O que sobrevive é a versão, e não o fato. E Nassif, os atores midiáticos do Direito e Renato
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Paulo Caetano. Confira:
O FATO?
Ora, o fato. O que interessa (e sobrevive) é a versão!
A questão então, passa a ser outra: quem oferece a vencedora. Normalmente é o grandão.
Mas isso está mudando. Aos poucos. Bem devagar. Mas sempre.
SEMPRE NA MINHA OPINIÃOZINHA
O jornalista que melhor consegue avaliar, juntando passado, presente e futuro, a situação do Brasil, longe dos demais, é Luis Nassif.
São análises precisas e que deixam espaço para a discordância. Mas com uma qualidade em falta no jornalismo brasileiro: o didatismo.
Ajuda muito, eu diria até que isso é fundamental para a qualidade dele, o conhecimento acima da média que ele tem de política, economia e ciências jurídicas.
Mas, como eu disse, é só minha opiniãozinha.
E NÃO É QUE É?!
Do Juremir Machado, do Correio do Povo e da Rádio Guaíba, no tuíder:
“Vida de Renato é um reloginho: uma temporada treinando o Grêmio, outra descansando no Rio de Janeiro esperando para treinar o Grêmio.”
A CORRETA…
…avaliação de um sempre magistrado, Paulo Afonso Caetano, sobre os tempos que correm:
“DIREITO PENAL. Para o delegado indiciar alguém precisa prova da materialidade do fato (e que ele constitua crime) e elementos indicativos da autoria. Para o promotor denunciar é preciso, além disso, não ocorrência de excludente do crime. Para o juiz condenar é preciso prova indiscutível da materialidade e da autoria, e ausência de excludente de crime. Mas aos atuais atores midiáticos do direito não precisa fato para indiciar, denunciar e condenar. Basta a convicção de que houve o fato, a convicção sobre a materialidade, e convicção de quem seja o suposto autor. Tempos miseráveis para a civilização!”
Ideologia do Nassif é o bolso.
Já no Grêmio o problema é outro. Brigas políticas internas. Enquanto isto não se resolver nada de títulos.
Com certeza Nassif é inteligente.
Com certeza Nassif manipula o seu didatismo para encaixar os fatos às versões … da ideologia dele.
Aí entramos na seara da desonestidade intelectual. O intelecto que serve à ideologia, não à realidade. Isso desqualifica-o.
Do comentário sobre o fato ao comentário sobre a convicção, passando pelo Nassif, um amontoado de petices.