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Cai o desemprego. Indicadores teimam em desmentir analistas de economia da mídia grandona

Fico impressionado cada vez que ouço, por exemplo, a comentarista Miriam Leitão, da Globo News e da TV Globo. Nada está certo neste país. Quem ela defende não sei, mas que está fora da casinha temo que sim. Afinal, todos os indicadores que são divulgados (exceção feita à inflação, que deve ser 0,5% maior – atenção, 0,5% e não 5%) mostram dados positivos para a população.

 

Ela não é a única, obviamente. E nem do mesmo matiz ideológico. Um jornalista independente, Luis Nassif, também faz sua crítica pontual. No caso, em relação às contas externas do País. E nele eu acredito. E me preocupo.

 

Ainda assim, a cada levantamento sério sobre as coisas da economia brasileira, os números teimam em ser diferentes (e até opostos) das análises. Quer um exemplo? Leia a notícia abaixo, publicada pel’O Estado de São Paulo, e tire tua própria conclusão: 

 

“Desemprego em abril é o menor para o mês e renda é recorde

Taxa do IBGE fica em 8,5%, queda de 1,6 ponto ante 2007; renda sobe 2,8% e é a maior em quase 6 anos

 

O desemprego brasileiro caiu pelo segundo mês seguido em abril e atingiu a menor taxa da série – iniciada em 2002 – para o mês, informou nesta quarta-feira, 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa nas seis maiores regiões metropolitanas do País ficou em 8,5% no mês passado, ante 8,6% em março. Além disso, a renda do trabalhador atingiu seu maior nível desde outubro de 2002.  

“Esta taxa (de desemprego) do mês passado é uma das melhores taxas (de toda a série), só perdendo para as de meses de fim de ano (e janeiro, tradicionalmente mais baixos)”, disse o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.

O resultado ficou ligeiramente abaixo da mediana das previsões do mercado, de 8,6%. Em igual período de 2007, a taxa de desemprego havia sido de 10,1%. Assim, o total de desempregados em abril deste ano atingiu 1,991 milhão.

De acordo com Azeredo, a queda no número de desempregados em relação a abril do ano passado é de 13,9% ou 322 mil, que deixaram de procurar trabalho entre abril de 2007 e o mês passado. “Se somar população desocupada de Belo Horizonte e Porto Alegre em abril, dá menos do que os 322 mil que deixaram a população desocupada em desde abril de 2007”, afirmou. “O mercado de trabalho vem apresentando ganhos expressivos que a gente ainda não vê em outros indicadores, como rendimento”, disse Azeredo.

População ocupada

A população ocupada, por sua vez, ficou em 21,4 milhões de pessoas, sem alteração significativa em relação a março, mas com crescimento de 4,3% em relação a abril do ano passado.

Além do menor desemprego, a qualidade dos postos de trabalho em abril melhorou em relação a abril do ano passado. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 1,5% no mês passado em relação a março e 9,9% em relação a abril de 2007…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Desemprego em abril é o menor para o mês e renda é recorde”, de Adriana Chiarini, da Agência Estado, com informações da Agência Reuters, na versão online d’O Estado de São Paulo.

 

 

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