EstadoPolíticaTrabalho

ESTADO. Servidores fazem protesto original contra o parcelamento de salário: “só dá para pão com salsicha”

Sindicalistas e manifestantes dividiram um “cachorrão”. Foi a maneira encontrada para protestar contra o novo parcelamento salarial
Sindicalistas e manifestantes dividiram um “cachorrão”. Foi a maneira encontrada para protestar contra o novo parcelamento salarial

No jornal eletrônico SUL 21 (por Luiz Antonio Gomes e Maia Rubin/foto)

Representantes de diversos sindicatos de servidores do Estado participaram de protesto no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), nesta quarta-feira (31), contra o novo parcelamento de salários, o sétimo consecutivo. Horas antes, o governo depositou R$ 800 nas contas dos servidores. No ato, eles promoveram um “cachorrão do Sartori”, para simbolizar as dificuldades que os servidores vêm enfrentado para pagar suas dívidas e, ao mesmo tempo, comprar bens de necessidade básica devido ao parcelamento.

“Servimos uma alimentação que é a única que podemos comprar neste momento: um cachorro-quente. Com o parcelamento, temos que reservar o dinheiro para outras obrigações”, ironiza Joanes Machado da Rosa, presidente do Sindicato dos Técnicos-Científicos do RS (Sintergs), sindicato que promoveu o ato ao lado do Sindsepe, SindisPGE, Cpers, SindiCaixa, entre outros.

Joanes pondera ainda que os seguidos parcelamentos não têm trazido apenas prejuízos financeiros aos servidores. “Cada vez mais, o servidor está se tornando inadimplente, o servidor está desmotivado, está ficando cada vez mais doente e o pior disso não é só o parcelamento, é o que se vislumbra pela frente com o congelamento total dos salários e a falta de perspectiva que nós enxergamos”, disse.

Os manifestantes reclamaram no ato que, para tentar contornar prejuízos financeiros gerados pelo atraso de contas, muitos servidores têm recorrido a empréstimos do próprio governo do Estado, por meio do Banrisul, que acaba lucrando em cima do parcelamento.

“Devido ao parcelamento, uma colega nossa está com o nome sujo. Hoje, ela tem que ir pedir empréstimo no Banrisul no valor do salário dela para não pagar os juros das contas que ela têm para ver se ela consegue se limpar o nome dela”, relata a professora Luciane Brum, da escola Almirante Barroso, da Ilha da Pintada. “Ela fica refém do banco, refém do Estado, com o próprio salário dela. É um absurdo. Além de todo o desgaste de perder dinheiro, tem todo um desgaste emocional, porque é uma falta de respeito”, complementa…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo