REVELAÇÃO. Maiquel Rosauro conta o que Schirmer, hoje chefão da segurança, tem como grande decepção
“…Há algumas semanas, após uma entrevista sobre um evento do Executivo, conversávamos sobre economia. Eu explicava que nos últimos anos havia atuado com publicações voltadas ao agronegócio e que não observava uma diversificação de culturas significativa na região. Além de concordar, ele explicou como Santa Maria ainda precisa importar toneladas de diversos produtos primários que poderiam ser produzidos no município.
Saindo do campo para a cidade, ele logo me questionou:
“Sabe qual a minha maior decepção enquanto prefeito de Santa Maria?”
Imaginei que ele fosse falar sobre algum entrave político, mas sua resposta foi direta…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “A maior decepção de Cezar Schirmer”, de Maiquel Rosauro. Ele é jornalista, pós-graduado em Finanças, assessor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, desde 2008; sócio-proprietário da empresa Plano Comunicação, desde 2010; assessor de imprensa da Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), desde 2011.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto é de Luiz Chaves, do Palácio Piratini.
Cultura empreendedora só se desenvolve onde o ambiente para negócios é propício e existem oportunidades. Começar um empreendimento por necessidade já é problema, ainda mais quando a necessidade é dos outros.
Ònibus nos pontos turísticos? Que pontos turísticos? Duas ou três igrejas, a vila Belga? O monumento ao ferroviário que está abandonado? A estrada do perau?
Alás, falando em começar empreendimentos, quanto tempo leva para tirar todos os alvarás na prefeitura?
Montar uma empresa local para gerir a água e o esgoto da comuna. Coisa pouca. Sujeito acorda numa bela manhã e pensa: “vida tá mansa, tá tranquilo, tá favorável; tô precisando de alguma coisa para me incomdar para K7, para todo mala sem ter o que fazer reclamar de mim nas redes sociais e todo jornalista que só faz esfregar a barriga na mesa me desancar num microfone e me chamar de ganancioso; já sei , vou tentar resolver o problema de saneamento de SM!”
Hospital regional e EBSERH era um tremendo de uma cascata. O hospital teria que ser doado para a UFSM. A universidade teria que arrumar orçamento para todos os equipamentos (camas, mesas de cirurgia, raio X, tomografia, etc), algo entre 60 e 100 milhões (as notícias estavam jogando o valor para baixo). Depois disto, se houvesse disponibilidade de orçamento também, a empresa de recursos humanos faria concurso para colocar o pessoal. Em seguida os governos federal e estadual teriam que mandar grana para o hospital funcionar, coisa meio difícil já que deram calote nos repasses em muitos lugares.
Quem apresenta soluções simples para problemas complexos invariavelmente não tem a menor noção sobre o que está falando.