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SALA DE DEBATE. O programa começou passeando pela educação e foi terminar onde? Sim, no Luiz Inácio
Um programa peculiar, foi o “Sala de Debate” desta quinta-feira, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia. Os convidados Jorge Cunha e Eduardo Rolim, com este editor na ancoragem, passearam por vários temas. O principal deles, talvez, foi a questão educacional, com muitas de suas derivadas.
Mas, a certa altura, sim, tocou-se (e aí a participação dos ouvintes foi fantástica, além de numerosa) no assunto que todos aguardavam: a operação Lava Jato e a denúncia do Ministério Público Federal (“não tenho provas, mas tenho convicção) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o “comandante”. E o que se conversou, debateu e discutiu? Bueno…
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Gracias!
Muito bem, Brando. Com essas explanações você acabou com a chorumela petista.
Há certeza, sim, que novas denúncias virão, e como todas fazem parte do mesmo contexto da propinocracia, vai-se carimbar de vez que o dito cujo homem mais santo do Brasil era o grande maestro “sabão”, aquele que escorrega (e chora) sem deixar provas.
Bueno, tem advogado reclamando da pirotecnia dos procuradores. Só que se eles não fazem aquilo, Lula faz um circo como fez hoje e o impacto da denúncia some. Se a defesa gosta de politizar o jurídico para facilitar o trabalho, bom, vale para todos. Daí cabe uma frase muito cara aos petistas para espinafrar debatedores: “você está acostumado a falar sozinho”.
Há quem diga que novas denúncias virão.
Daí chegamos na denúncia. Documento tem 150 páginas. Lula quando saiu da presidência tinha uma mudança para fazer. Parte dela foi colocada num depósito pago por uma empreiteira envolvida na Lava a Jato. Claro que ela fez isto pela importância de Lula e devido ao alto espírito republicano da empresa. Entre as coisas do depósito havia uma caixa onde estava escrito “Praia” e outra onde estava escrito “Sítio”.
Existem também interceptações telefônicas. Numa Paulo Gordilho, ex-diretor da empreiteira, fala ” O projeto da cozinha do chefe ta pronto se marcar com a Madame pode ser a hora que quiser”. O interlocutor responde: ” Amanhã às 19 horas. Vou confirmar. Seria bom também ver se o de Guarujá está pronto”. Paulo responde “Guarujá também está pronto”.
Outro diálogo. Pessoas diferentes. “Ok. Vamos começar qndo. Vamos abrir dois centros de custos: 1º zeca pagodinho (sítio) e 1ºzeca pagodinho (Praia)”. Mesmo diálogo outra frase à frente: ” Dr Léo o Fernando Bittar aprovou junto a Dama os projetos tanto de Guarujá como do sítio. Só a cozinha kitchens completa pediram 149 mil ainda sem negociação. Posso começar na semana que vem. E isto mesmo?” Mais adiante: “Conversando com Joilson ele criou 2 centros na investimentos 1. Sitio 2. Praia A equipe vem de SSA são pessoas de confiança que fazem reformas na oas. Ficou resolvido eles ficarem no sítio morando. A dama me pediu isto para não ficarem na cidade.”
A história de que o procurador tinha convicção e não provas foi uma petice repetida mil vezes. E jogo tosco de palavras.
“Provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese. Todas estas informações e todas estas provas analisadas como quebra-cabeça permite formar seguramente a figura de Lula no esquema do esquema criminoso identificado na Lava a Jato”.
Outra:” […] não teremos provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do triplex, da cobertura em Guarujá, é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade.”
Mais: “[…] dentro das evidências que nós coletamos, a convicção com base em tudo o que expusemos é que Lula […] continuou sendo líder neste esquema […]”.
Paulo Freire é uma mistura de marxismo com construtivismo. Só que os vermelhinhos quando falam dele só mencionam o construtivismo e deixam o resto de lado. De qualque modo está datado, existe todo um contexto de colonialismo e miséria no nordeste. Além disto ele esteve envolvido com a teologia da libertação e foi um dos fundadores do PT.
“Inovação” tem problemas. Numa cidade grande a coleta de lixo tem que ser feita como uma linha de ônibus por um motivo bem simples. A empresa responsável não é paga para manter espaço vago no contâiner. Serviço dela é recolher lixo. Mesmo que existam 90% de capacidade, os 10% ocupados podem ser restos de comida, material orgânico e outras coisas que podem juntar vetores de doenças, além de putrefazerem e provocarem mau cheiro. Até mesmo quando o lixo é reciclado existe o problema, não falta gente que coloca detritos úmidos no lugar errado.