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Congresso. No Senado, acabou. José Sarney vencerá. Na Câmara, Michel Temer é favorito, mas…

O páreo está corrido, no Senado. Não se sabe, neste momento, se é possível algum tipo de composição que leve uma única chapa, no caso a liderada pelo peemedebista governista José Sarney (foto), à sagração pelos parlamentares. É isso, ou o petista Tião Viana corre o risco de levar uma sova de votos de seus pares. Ainda que, claro, o petista se mantenha na disputa e entrega até “a roupa do corpo” ao PSDB, para tentar uma virada de jogo aparentemente impossível.

 

Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, inclusive pela virtual vitória de Sarney, há riscos à candidatura de Michel Temer, também do PMDB – não obstante o apoio formal de 14 siglas, inclusive o PT. O problema maior do deputado paulista é a incidência de traições que levem o pleito para um segundo turno. Aí, bem, aí ninguém sabe o que pode acontecer.

 

Um interessante relato dessa situação pode ser encontrado na reportagem de Mário Coelho, que publica o sítio especializado Congresso em Foco. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. Vale a pena conferir, a seguir:

 

“Todos contra Temer

Ciro, Aldo e Serraglio somam forças para tentar impedir vitória de deputado paulista no primeiro turno da eleição para a presidência da Câmara

Nos últimos dias antes da eleição para a Câmara dos Deputados, parlamentares de diversos partidos concordam em um fato: Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Osmar Serraglio (PMDB-PR) estão juntos para derrotar o favorito Michel Temer (PMDB-SP) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. E, com a oficialização da candidatura de José Sarney (PMDB-AP) ao comando do Senado, aumentou a rejeição do peemedebista pelos deputados.

A estratégia dos deputados aliados aos adversários de Temer é tirar o máximo de votos possível do peemedebista e garantir a passagem ao segundo turno na próxima segunda-feira (2). Até o momento é consenso na Câmara que a possibilidade de haver segundo turno é grande. E definitivamente maior do que seria em um quadro sem José Sarney na disputa pelo Senado. “É muito poder para o PMDB comandar as duas casas”, afirmou o deputado Sandes Júnior (PP-GO).

A tarefa, entretanto, não será fácil. Temer possui o apoio dos líderes de 14 partidos, apelidado na Câmara de “blocão” (veja aqui). Juntas, as legendas somam 421 deputados. Se o peemedebista conquistar o voto de 61% desses parlamentares, leva a presidência ainda no primeiro turno. “Essas assinaturas são apenas de cúpula. No voto secreto é diferente”, disse o deputado do PP de Goiás…”

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a íntegra da reportagem “Todos contra Temer”, de Mário Coelho, no sítio especializado Congresso em Foco.

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