IMPRESSA. Na coluna desta segunda, a difícil tarefa para Jorge Pozzobom: unir a administração à política
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda, 28 de novembro, no jornal A Razão:
Difícil tarefa de unir a administração à política
Um punhado de reuniões houve no final de semana. Tudo para tentar montar o organograma administrativo a ser adotado pelo futuro governo municipal. Até porque, se quiser que o atual prefeito José Farret (que se dispõe a fazer isso) envie o projeto para a Câmara em tempo de valer já em 1º de janeiro, o tempo começa a se esgotar.
O grande problema é a danada da política. Jorge Pozzobom e sua equipe imaginam uma administração eficiente e tão enxuta quanto possível. Há, inclusive, a convicção de que o número mágico (saiu do nada, mas se consolidou no inconsciente coletivo), 12 secretarias, é factível. Mas, ao mesmo tempo, não podem desconsiderar o apoio político, de resto necessária para governar com tranquilidade mínima. Especialmente num momento que se supõe financeiramente complicado.
Vai daí que a união da gestão com a política é o maior desafio a ser enfrentado, antes de bater o martelo. Os aliados, afinal, estão “babando” do lado de fora da sala de reuniões.
MUDANÇA DEBATIDA
No esboço da reforma surgiu, mas ainda sem definição, a ideia de suprimir a Chefia de Gabinete como secretaria. Viraria superintendência subordinada à Secretaria Geral de Governo. Só o titular é sabido, num caso ou noutro: Guilherme Cortez.
R$ 90 MILHÕES???
Ninguém (meeesmo) se tocou na hora, mas perceba a gravidade da afirmação do prefeito Farret, na entrevista coletiva de sexta: “temos a receber R$ 90 milhões (do Governo do Estado) apenas na área da saúde”.
RUÍDO COM PTB PODE…
Debates que atrasaram alguns dias o apoio do PTB a Jorge Pozzobom no segundo turno, aparentemente voltam à tona. Agrandado com a eleição de dois edis, o partido não aceita tão pacificamente assim as ofertas políticas do novo governo.
…VIRAR BARULHÃO
Fontes confiáveis da sigla dão conta de que o PTB, se não atendido (recusa veto a nomes para o secretariado, por exemplo), ameaça ir para a oposição e montar, com outros descontentes, bloco para dirigir a Câmara.
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