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Governo. O grande problema (se há) de Lula é que ele, simplesmente, não tem um plano B

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado com o devido estrondo em meados de janeiro, e ainda pendente, em parte, da aprovação de Medidas Provisórias pelo Congresso Nacional, é o grande projeto do segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Aliás, algo dito por todos que o apóiam. Mais que isso, para exemplificar, o PMDB do Rio Grande do Sul, que é forte opositor do PT no Estado, em Brasília é lulista – e o apoio está embasado nas medidas constantes no PAC.

 

Há, ainda, os subprodutos. Tem o PAC da Educação, já em andamento, e também o da Saúde e o da Segurança (ambos em elaboração). É provável que outros “pacs” sejam instituídos, para atender setores específicos. O que é bom. Aliás, muito bom – indicam até mesmo os opositores institucionais do governo.

 

Mas, e aí é uma opinião claudemiriana, e se não der certo? Hein? E se falhar, no todo ou em parte? Afinal, há dúvidas sobre o andamento do PACão (quanto mais dos PACinhos). E todo dia brota alguma dúvida. Uma delas é o risco do apagão energético, que poderia comprometer parte significativa das obras previstas pelo Plano, e veementemente negado nesta segunda-feira pelo Presidente Lula.

 

Ok, ok. Todos acreditamos, governistas e oposicionistas e independentes em geral, que o PAC pode ser redentor. E indutor de desenvolvimento, o que é um desejo consensual. Mas, e se falhar, repito, no todo ou em parte. Há um plano B? Aparentemente, não. E aí, bem, o risco é todo de Lula e seus aliados, mas o prejuízo é da sociedade. Ou não?

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a reportagem “Lula descarta apagão e insiste em sucesso do PAC”, de Alberto Alerigi Jr, da agência de notícias britânicas Reuters.

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