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Reforma política. E não é que avança a boa idéia (de Lula) de uma constituinte exclusiva?

Olha essa: a proposta de constituinte exclusiva (não vai adiantar dizer que aqui se escreveu primeiro sobre isso, porque ninguém vai mesmo acreditar…) avança no Congresso. E tudo depois que Luiz Inácio Lula da Silva falou no assunto, numa reunião com aliados graúdos e que virou nota no Jornal do Brasil, comentada aqui no sábado.

 

Pois, neste final de semana, lendo a coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil, fiquei sabendo que já há gente colhendo assinaturas para apresentar Proposta de Emenda Constitucional exatamente para criar a Constituinte? Que boa notícia, se vier a se concretizar. É o único jeito de haver reforma política minimamente decente no Brasil. Pode acreditar.

 

Acho que vale a pena ler a coluna no JB. A reproduzo parcialmente abaixo, apenas com a correção cronológica. O texto é assinado por um dos mais experimentados (e bons) cronistas político do país: Villas Boas Corrêa. Acompanhe, a seguir:

 

 “Lula acerta uma na mosca

 

A notícia política mais importante do mês, ou do ano, foi divulgada, com 12 dias de atraso, graças à argúcia do cronista Leandro Mazzini, no Informe JB de sexta-feira: o presidente deu uma volta por cima do picadinho das fofocas para voltar a defender a convocação de uma Assembleia Constituinte para o debate e a aprovação de uma reforma política para valer, que corte pela raiz a desmoralização do Legislativo, com o ponto final na série de escândalos do pior Congresso de todos os tempos. Não é necessário excluir o dos quase 21 anos da ditadura militar do rodízio dos cinco generais-presidente, pois Congresso sem liberdade de imprensa, com cassação de mandatos, recesso punitivo, tortura e prisões sigilosas, é um arremedo grotesco, que não se deve esquecer como lição que nunca ensina coisa nenhuma.

Se a notícia chegou ao JB com atraso, ela andou escondida dos repórteres políticos num intrigante surto de amnésia coletivo. O conselho ou proposta de Lula foi passado aos líderes aliados num jantar na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), dia 8, uma segunda-feira em que o Congresso também não trabalha na semana inútil de quatro dias, das terças às sextas-feiras. Lula fala pelos cotovelos, dando asas à imaginação e com o toque de vaidade de quem sabe que é fluente e ouvido com atenção. No “projeto para valer”, contornou habilmente as críticas ao Congresso para sustentar a urgente necessidade de uma reforma política.

Se o apoio interessado do presidente é o dado mais importante para a viabilidade da reforma política, a traquitana andou no Congresso, com a cata de assinaturas, além das três centenas já garantidas, para uma proposta de emenda constitucional propondo a Constituinte exclusiva, para 2011, portanto depois das eleições para presidente, senadores, deputados federais e estaduais. O prazo de oito meses é uma esperta exigência para impedir que a inana se prolongue até que se esgote a verborragia dos 81 senadores e 581 deputados federais.
..”

 

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