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CAMPANHA. Que se pode esperar nos próximos dois dias. De certo só debate, carros de som e caminhadas

Bandeiras foram o instrumento de propaganda mais utilizado na campanha eleitoral E não será diferente nas últimas 48 horas anteriores
Bandeiras foram o instrumento de propaganda mais utilizado na campanha eleitoral E não será diferente nas últimas 48 horas anteriores

Se estreita bastante o espaço para a campanha eleitoral nesse segundo turno. Há pouca coisa a fazer que ainda não tenha sido feita, sempre considerando que os candidatos e seus apoiadores agirão na conformidade da legislação. É importante dizer isso pois a época transborda de boatos, inclusive, embora o exemplo triste do primeiro turno, a divulgação de falsa(s) pesquisa(s).

Deixando de lado as suposições, confira o que é certo.

1) debate da noite desta sexta-feira, na RBS-TV. Começa depois da novela e não pode passar da meia noite, conforme a lei. Não se descarta a divulgação de alguma nota posterior com cada candidatura anunciando ser a “vencedora” do confronto televisivo. Sim, melhor não duvidar dessa possibilidade, inclusive porque há antecedentes nem tão remotos assim.

2) Até sábado às (iniciando no mínimo às 8 da manhã) 10 da noite, a cidade será tomada por carros de som, não se descartando, em locais fixos, alto-falantes e amplificadores, todos propagandeando as candidaturas e seus jingles, sem falar na possibilidade de outras mensagens faladas.

3) Até sábado, também com 10 da noite como horário limite, podem ser feitas carreatas, caminhadas, passeatas e distribuição de material gráfico, o popular santinho. Há grande chance de as duas candidaturas finalistas – Jorge Pozzobom/Sérgio Cechin e Valdeci Oliveira/Helen Cabral – realizarem todas essas atividades, algumas delas ao mesmo tempo.

AGORA, O QUE É INCERTO: a divulgação de pesquisas. Houve duas registradas, mas nenhuma divulgada (AQUI). É bastante improvável que isso aconteça. Há, até, a suspeita de que o registro no Tribunal Superior Eleitoral tenha sido feito para tentar venda posterior, na medida em que os dois institutos que garantiram esse direito no TSE não conseguiram vender o seu levantamento a qualquer interessado. Mais: não é impossível, muito pelo contrário, que sequer tenham sido realizadas as entrevistas que embasariam a(s) pesquisa(s).

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2 Comentários

  1. Fazer registro para tentar venda posterior. Não sei se faz sentido. As duas campanhas têm seu levantamento interno, não sei como é feito o serviço, mas conhecem os números. Quem está atrás não tem interesse de divulgar pesquisa, logo não compraria. Quem está na frente, numa campanha de recursos escassos, não gastaria o dinheiro, não tem motivo. Também não tem tanta importância assim.

  2. Ninguém aguenta mais. Chega. Acho que nem os candidatos. Bendita hora que “ganhamos” a possibilidade de ter segundo turno. Aliás, o segundo turno tinha de ser votado no máximo em duas semanas. Não precisava reabrir a publicidade política. Só o tempo de reprogramar as maquininhas e deu.

    As promessas continuam. Nunca vi tanta facilidade e criatividade para prometerem mundos e fundos para tanta gente. Mas ninguém fala do acerto das contas públicas e do pagamento das dívidas. Só promessas de mais despesas.

    Como somos medíocres em cobrar a coisa certa, todo mundo querendo regalias, benefícios, ajudas, investimentos, mas ninguém quer pagar a conta.

    Até a imprensa ajuda “esquecendo” de cobrar deles a realidade das contas. Vi por acaso uma parte da entrevista que o Valdeci deu na RBS às 19horas, o apresentador cobrou coisas minúsculas do candidato: “por que não apareceu a bandeira do PT na campanha?”. Ridículo. Santa Maria tem coisas mais importantes para saber do candidato.

    O setor jornalístico dessas grandes empresas não têm alguém mais antenado? RBS, terás mais uma chance no último debate para cobrar a realidade dos fatos, das dívidas, do acerto de contas, saber deles quem realmente sabe como as contas estão. E quando “viajarem na maionese” prometendo o que não lhes cabe ou que não tem previsão orçamentária, cobrar deles de onde vai sair o dinheiro, na real, não serve o…. “vamos buscar”.

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