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CIDADE. Repactuação a caminho. Corsan deve seguir em Santa Maria. Contrato será de no mínimo 20 anos

A exigência de investimentos de pelo menos R$ 150 milhões é inegociável. E a Corsan já concordou com isso, na discussão em curso
A exigência de investimentos de pelo menos R$ 150 milhões é inegociável. E a Corsan já concordou com isso, na discussão em curso

Dois pontos principais ainda emperram o anúncio de acordo entre o município de Santa Maria, representado pela Prefeitura, e a estatal Corsan, visando a repactuação do atual contrato entre as partes, para o serviço de abastecimento de água e saneamento da cidade.

Um deles é o tempo do novo acordo. A Prefeitura tem defendido 20 anos, enquanto a Corsan, por conta do pesado financiamento que será obrigada a fazer, gostaria de chegar aos 30 anos. Fontes do editor entendem que essa é uma parte de entendimento mais fácil.

O outro, e bem mais complicado, é a contrapartida que o município quer, no valor de R$ 10 milhões anuais, corrigidos a cada 12 meses, e que seria destinado ao Fundo Municipal de Meio Ambiente, a ser criado. Fontes ligadas às conversas, que acontecem rotineiramente há pelo menos um mês, entendem ser inegociável esse ponto, por parte da Prefeitura. Que, porém, admite discutir o valor. Até agora, consta, a Corsan admite chegar a R$ 6 milhões, atrelados ao lucro da Companhia. No entanto, o município não abre mão de que os recursos estejam vinculados ao faturamento.

Há uma grande diferença, que não é meramente terminológica. Hoje, o lucro da Corsan na cidade beira os R$ 50 milhões, para um faturamento que chega ao dobro. O endurecimento do jogo, por parte da comuna, e a ameaça de um novo status para o serviço, como a municipalização por exemplo, tendem a diminuir a dificuldade.

Luiz Fernando Pacheco, que comanda as discussões, pelo lado da Prefeitura, em encontros que acontecem quase todos no Palacete da SUCV, mas também na capital, não confirma as informações do editor. Mas também não as nega. E admite que as negociações estão bem avançadas.

O site mantém sua aposta: é bastante provável que o anúncio da repactuação se dê inclusive antes do segundo turno da eleição municipal. Aguardemos!

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2 Comentários

  1. 150 milhões em 20 anos são 7,5 milhões por ano. Com mais 10 do fundo não chega nem a metade do que empresa lucra na cidade.
    A empresa quer atrelar ao lucro porque pode dar um “jeitinho” depois e diminuir o valor.
    Conclusão: 20 anos sem um pio de reclamação.

  2. O Fundo Municipal de MEIO AMBIENTE já existe e tem sido usado para manter serviços da Secretaria, inclusive tendo pago diárias o que é ilegal segundo a lei que criou o Fundo.

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