COLUNA. Nesta sexta, em A Razão, a mudança de estratégia de um candidato. E manutenção, pelo outro
“…A última semana de campanha, que encerra amanhã, apresenta a primeira e pra lá de significativa mudança. No caso, a estratégia de Jorge Pozzobom (PSDB), até aqui somente propositiva, como sempre declarou, passou a ser bem mais agressiva. E, destaque-se, claramente ideologizada. Provavelmente, imagina o colunista, tem informações de que isso é o melhor para a sua tentativa de chegar à prefeitura.
E é, também, registre-se, a única (e significativa) mudança de comportamento. O adversário, Valdeci Oliveira (PT), segue a mesma toada desde o início da campanha. Exceto por algumas poucas estocadas, mantém-se “acima” do seu partido, que é o alvo de seu adversário, como se percebe ouvindo os carros de som que percorrem a cidade.
É impossível afirmar o…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Santa Maria da Boca-Que-Só-Sabe-Se-Autoelogiar vai ter novo prefeito. Só que não tem nenhum Jaime Lerner concorrendo. Para quem não lembra é o prefeito nomeado pelos militares para Curitiba (depois foi eleito prefeito e governador do PR duas vezes) que não só revolucionou a cidade como colocou-a no mapa.
Ideologia é um conjunto de idéias, como tal é objeto de estudo e debate. Não é algo que se repete feito mantra, mera papagaiagem.
A revista The Economist outra semana publicou um artigo sobre a Alemanha. Discussão sobre o trabalho de um sujeito chamado Max Weber, a ética da convicção (Gesinnungsethik) e a ética da responsabilidade (Verantwortungsethik).
Para encurtar uma história longa, os adeptos da ética da convicção não se importam com as conseqüências que suas políticas provocam no mundo real. Basta a boa intenção. Se não der certo, o mundo está errado e a estupidez humana é responsável. Os outros são responsáveis.
Adeptos da ética da responsabilidade têm outra visão. Eles entendem as imperfeições das pessoas, sabem que não podem contar com a “bondade” e “perfeição” dos outros. Estes políticos assumem responsabilidade por todas as consequencias de seus atos, mesmo as não previstas.
Para grande parte dos alemães o idealismo impraticável é imoral. Um dos motivos pelos quais a Alemanha é Alemanha e o Brasil é Brasil.