Coluna

IMPRESSA. Na coluna dupla desta terça, tempo de sobra para o trololó no rádio e na TV, para os finalistas

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça, 11 de outubro, no jornal A Razão:

Serão duas semanas e um dia de trololó: tempo mais que suficiente para exposição de ideias claras, por Valdeci e Pozzobom (foto Reprodução)
Serão duas semanas e um dia de trololó: tempo mais que suficiente para exposição de ideias , por Valdeci e Pozzobom (foto Reprodução)

Tempo de sobra para o trololó no rádio e na TV

Neste feriado dedicado à Padroeira do Brasil, e que também festeja o Dia da Criança, o rádio e a televisão começam a ser inundados do chamado, pelo colunista, trololó eletrônico. Valdeci Oliveira e Jorge Pozzobom, que chegaram na dianteira no primeiro turno, terão duas semanas mais um dia para mostrar, definitivamente, a que vieram. E o que pretendem, ao se eleger prefeito de Santa Maria.

É evidente, e até saboroso, convenhamos, que alguma espicaçada no adversário aconteça. Dá um pouco de emoção e o eleitor gosta, principalmente aquele que já tem seu candidato, desde o primeiro turno.

No entanto, no tempo de rádio e de televisão, o petista e o tucano têm um desafio bem maior. Aliás, dois. Um é convencer os quase 60 mil eleitores que não votaram neles. E que vão decidir. Outro é mostrar propostas factíveis e não apenas desejos – que estes todos temos. Não é pouca coisa, claro. Mas é o mínimo que se exige de quem quer governar Santa Maria.

SURGEM PRIMEIROS…

É evidente (e normal) que neguem. Ainda assim, seja por seu desempenho eleitoral, mesmo que com derrota, ou até por imposição partidária, já há nomes circulando (e alguns até em campanha) para concorrer em 2018.

…NOVATOS A DEPUTADO

Dois dos novatos são mais ou menos óbvios. Um é Jader Maretoli, que se cacifa a concorrer à Assembleia, pelo Solidariedade. Outro é Alexandre Vargas, o nome do PRB para o mesmo cargo. Detalhe: disputam o mesmo eleitorado.

E TEM TAMBÉM OS…

Derrotados, mas escolados em disputas eleitorais (inclusive importantes vitórias), outros dois nomes já estão “em armas” para nova ida às urnas. No caso, o socialista Fabiano Pereira e o pedetista Marcelo Bisogno.

…NOMES VETERANOS

Bisogno vai a nova disputa à Assembleia. Há dúvida quanto a Fabiano. Tornado estrela do PSB pelo manda-chuva Beto Albuquerque, consta que gostaria de concorrer outra vez a deputado federal e não à Assembleia. A conferir.

 

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Um Comentário

  1. Com o acordo local para reduzir o horário de exposição de seus políticos, silenciam-se a multiplicidade de sentidos possíveis que deveriam, mais do que nunca, agora ser apresentadas ao julgamento do telespectador-ouvinte-eleitor.
    É quase inacreditável. Não se deve aceitar a justificativa da falta de dinheiro. Isso seria um desserviço para a capacidade criativa, para a competência comunicativa, já que o espaço de veiculação, que seria caro, é gratuito aos partidos. É gratuita a veiculação.
    O que custa caro e tem sido pago fortunas de forma questionável, são recursos de técnicas sofisticadas e de profissionais hábeis em maquiar imagens e criar sentidos virtuais que mobilizem e inclinem o eleitor para argumentos produzidos em estúdios.
    Nas últimas eleições, essa prática de montagem discursiva se mostrou lesiva à conquista democrática do horário eleitoral e a transformou num espetáculo de entretenimento comandado por marqueteiros, ao invés de se sustentar na palavra, na voz, na feição, na imagem do que o candidato seja aos olhos do eleitor. Ainda que tenhamos regras asseguradas por um poder judiciário atento e ágil quando necessário.
    A mesma técnica que faz valer a disputa pela audiência do público nas grandes redes de mídia é a mesma para buscar o voto do eleitor. Prevalece o simbólico do entretenimento e do espetáculo em detrimento da história de vida, do discurso coerente, da eloquência da voz, da oratória arguta, do domínio do conhecimento que deveria conter uma proposta de candidatura.
    Ao contrário daqui, nos países de maior maturidade democrática e efervescência política é a maior ou menor exposição na mídia e o uso eficiente que dela se pode fazer que define uma eleição. Ficará no ‘ar’ o que se deixa de dizer quando se poderia falar e mostrar.
    Desculpem-me não ter conseguido ser conciso.

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