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Eleições 2006. Se fosse futebol, e o resultado do jogo fosse empate, ganharia Geraldo Alckmin

Não, não se trata de futebol. O que se está a eleger (ou reeleger) é o Presidente da República. Mas, com muito talento, o jornalista Paulo Henrique Amorin, com passagens vitoriosas em todos os grandes veículos de comunicação – inclusive com reportagens e análises sobre economia que lhe garantiram um bom troco fazendo palestra para empresários – expõe uma tese das mais interessantes, no site que mantém na internet.

Aliás, só cá entre nós, a teoria de Amorin, dados os últimos eventos públicos que tiveram como protagonista o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, não chega a ser assim tão mirabolante – exceto, no que toca a mim, a questão da urna eletrônica, que me parece meio fantasiosa. Em todo caso, que tal você mesmo ler:

”Se der ‘empate’, o TSE elege Alckmin

Se a eleição “empatar” no primeiro ou no segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral derrotará o Presidente Lula. O que significa uma eleição “empatar”?

É uma eleição em que a diferença entre o primeiro e o segundo turno (e/ou do segundo para o terceiro, no caso do primeiro turno) é inferior a um ponto percentual. E quando surgem dúvidas sobre a qualidade dos votos. Foi o que aconteceu na Florida, em 2000, na primeira eleição do Presidente Bush. Foi o que aconteceu na recente eleição para presidente do México.

Por que o TSE dará a vitória a Alckmin? Porque a urna eletrônica no Brasil é inconfiável. Qualquer vitória por uma diferença inferior a um ponto percentual pode ir para o tapetão.

Por que a eleição com a urna eletrônica brasileira é inconfiável? Porque ela não pode ser conferida.

Por que não pode haver conferência dos votos? Porque não há comprovante físico do voto do eleitor. Sem o comprovante físico, como recontar uma eleição? Como apurar se o resultado que aparece no computador confere com o desejo do eleitor?

A ONU se recusou a levar o voto eletrônico, como o do Brasil, para qualquer país que tenha começado a realizar eleição.

A comissão bipartidária dos Estados Unidos, formada depois do escândalo da eleição de 2000, sob a liderança de Jimmy Carter e James Baker, recusou essa urna eletrônica sem comprovante físico (sem “the paper track”).

A edição deste domingo (24 de setembro) do New York Times na web mostra que, nos Estados Unidos, muitas pessoas estão apavoradas com a perspectiva de a urna eletrônica ser adotada nas próximas eleições de novembro.

Aqui no Brasil, todas as tentativas de convencer o Tribunal Superior Eleitoral de que a urna eletrônica brasileira é um convite à fraude (o voto depende do que o programador do software quiser) resultaram inúteis. Sobre o assunto, vale a pena ir ao site http://www.votoseguro.org/. Um cenário possível é o seguinte: A diferença é pequena. Um partido diz que houve fraude. Dá-se a confusão. A mídia, especialmente a impressa, apóia Alckmin. A decisão vai, em última instância, para o Tribunal Superior Eleitoral. E o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, já demonstrou que prefere Alckmin a Lula.

Como me disse hoje, na manhã chuvosa de São Paulo, na mesa ao lado da padaria do Oliveira, um entusiasmado leitor da…


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página Conversa Afiada, no endereço http://conversa-afiada.ig.com.br/.

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