LUNETA ELETRÔNICA. Líder do governo Bolsonaro, sigilo de post críticos, e associação de governadores
Por Maiquel Rosauro
* O presidente Jair Bolsonaro (PSL) divulgou nessa segunda-feira (14), via Twitter, que a liderança do Governo na Câmara dos Deputados será exercida pelo deputado major Vitor Hugo (PSL/GO).
* Conforme o presidente, Hugo é advogado e consultor legislativo concursado desde 2015.
* A Associação Brasileira de Jornalismo (Abraji) divulgou levantamento com dados do Projeto Ctrl+X, que monitora tentativas judiciais de cercear a divulgação de informações.
* Conforme a Abraji, durante a campanha eleitoral de 2018, os candidatos conseguiram 202 vezes que a Justiça obrigasse os serviços a entregar dados pessoais que permitissem identificar usuários autores de posts. O número é mais do que o triplo do constatado nas eleições de 2014 (61 decisões).
* O total de tentativas de candidatos para obter dados de usuários também é superior ao das eleições de 2014. Se no pleito passado tinham sido 201 processos pedindo as informações sigilosas; neste, foram 291.
* Contudo, em 2018 os juízes passaram a conceder cada vez mais esse tipo de pedido. Em 2014, 30% das solicitações foram atendidas; em 2018, os juízes deferiram o pedido em 69% dos processos.
* O governador Eduardo Leite (PSDB) esteve em São Paulo, nessa segunda, para participar da abertura da 46ª edição da Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda (Couromoda), no Expo Center Norte.
* Na capital paulista, ele visitou o governador João Doria (PSDB) no Palácio dos Bandeirantes. Entre os temas do encontro estava a Reforma da Previdência.
* “Para que possamos reconquistar a confiança de investidores, essa questão, que afeta as contas públicas do governo federal e dos estados, tem de estar superada”, defendeu Leite.
* O governo gaúcho aventou a ideia de criar uma associação, com um pequeno número de governadores, para fornecer auxílio às pautas comuns dos governos estaduais.
* A proposta será debatida na próxima reunião do Fórum dos Governadores, em fevereiro.
Impressiona é a quantidade de oficiais de academia abandonando a carreira militar. Só ligados ao governo são uns quatro ou cinco.
Não são ‘tentativas judiciais de cercear a divulgação de informações’, é o acionamento do judiciário para determinar responsabilidades pela divulgação das mesmas. Existe uma distancia crescente entre o que os jornalistas pensam de si próprios e o que a sociedade acredita que seja o seu papel.
Nunca o rótulo desqualificador ‘coxinha’ fez tanto sentido.