SALA DE DEBATE. Os critérios para as alianças no segundo turno. E existe mesmo o tal de voto religioso?
Dois dias depois da eleição, e o que aconteceu no domingo foi, ainda, o grande tema do “Sala de Debate”, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde de hoje. E, o mais interessante, para quem imagina ser este um assunto menor: com uma das maiores participações de ouvintes da história do programa. Mais de 20 se manifestaram, de uma maneira ou outra.
E os temas? Vários. Mas dois chamaram mais a atenção, debatidos, com a mediação deste editor, pelos convidados do dia, Antonio Candido Ribeiro (Candinho), Jorge Cunha, Ricardo Blattes e Péricles Lamartine Palma da Costa. Um deles foi o critério possível para uma aliança no segundo turno, algo buscado pelos dois finalistas, Valdeci Oliveira e Jorge Pozzobom. Outro foi a discussão em torno do eleitorado (elevado) de do Pastor Jader. Afinal, qual a influência do voto, digamos, religioso?
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Faltou um comentário. Crítica a respeito do Barão do Itararé não foi motivada pela literalidade. Foi pelo “atribuída”. O que é do Barão é do Barão.
Já Platão é mais complicado. Sócrates não deixou uma linha escrita. Muito do que Platão escreveu eram idéias de Socrates. Tarde na vida expressou suas idéias. Para saber onde começa um e termina o outro é necessário falar com a galera que manja de filosofia para valer.
Claro que tem voto religioso. Tem muita gente que reza e faz promessas para que o vencedor não piore mais ainda as nossas vidas.
Quando ouvi o “vou fazer na cidade a mesma coisa que fiz no trânsito de Santa Maria” dei muita risada pelos mesmos motivos comentados. Imaginei alguém trancado no centro ou na volta de Camobi ouvindo isto. Aí vem a constatação: alguém que comete um erro primário de comunicação como este está capacitado para governar a cidade?
Outro assunto foi a grana da saúde que voltou. Não era para ter voltado, mas também foi coisa de burocrata. Governo federal manda uma verba carimbada para distribuir panfletos contra aids e distribuir camisinhas. Não é possível usar em outra coisa. Pessoal de Brasília não sabe quais os problemas mais importantes dos cafundós e gerencia pela estatística. Tem tudo para dar certo.