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SALA DE DEBATE. Pesquisas de última hora têm credibilidade? E a Ana Júlia? Ah, e as redes sociais?

Juliano Piccoloto e Orlando Fonseca e um conjunto de temas, todos em acordo com a realidade do momento (foto Gabriel Cervi Prado)
Juliano Piccoloto e Orlando Fonseca e um conjunto de temas, todos em acordo com a realidade do momento (foto Gabriel Cervi Prado)

Um mix e tanto de assuntos, no “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1. Os convidados, sob mediação deste editor, Orlando Fonseca e Juliano Piccoloto, se debruçaram sobre temas diversos, mas todos pra lá de atuais – um deles, inclusive, instigado pela participação de ouvinte.

Afinal, pesquisa (e se referia especificamente à possibilidade de o Veritás, que anunciou ter feito uma para divulgação ontem) tornada pública 48 horas depois do prazo, e justamente na véspera de eleição, tem credibilidade? Mmmm…

Também os últimos dias de campanha eleitoral, terminando hoje no rádio e na televisão, mas seguindo noutras formas até amanhã à noite, foram tema discutido. Da mesma forma que, e isso foi mesmo bastante bem debatido, a ocupação das escolas e, claro, o video de Ana Júlia, a menina que discursou na tribuna da Assembleia do Paraná.

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5 Comentários

  1. Ana Júlia descobriu um dos ricos filés de se crescer na vida, no Brasil, sem precisar mais estudar.

    Com 16 anos, abriu-se para uma rica carreira política pela frente para “defender” os “fracos e oprimidos”. Lembra muito os tempos áureos do Linderbergh (e vejam o traste que deu).

    Ana Júlia começará com cargo comissionado em algum lugar do Brasil. Algum político esperto se aproveitará para levá-la perto dele e usá-la como “exemplo” de “nova heroína” das “lutas” das “classes populares”. Isso se chama “renovação”. k k k k k.. E daí só vai.

    Ela conseguiu isso seguindo a cartilha ideológica: convenientemente pegou um fato desabonador para o movimento, que a levaria para uma boa chinelada em casa por estar junto de marginalzinhos, e o modificou espertamente para o movimento se sair mais poderoso, “justo”, “honrado”. Transformou um crime de um meliante escolar num palco ideológico, mesmo com um discurso ridículo, uma decoreba de uma ideologia fora do prazo de validade.

    Viva o Brasil!

  2. Bueno, comentário chegou no assunto “qualidade” do ensino na UFSM, “melhores do país”, etc. Questão não é simples. Acredito que a universidade (e Santa Maria também) era para estar melhor. A resposta normal que sai da instituição é aumento da infraestrutura e aumento do número de alunos. Este é o “avanço”. Comparando com outros países, está longe, muito longe mesmo.
    Outro dia no The Guardian apareceu a história de uma menina que teve que suspender o curso em Oxford. Ficou doente, não aguentaria o ritmo. Depois de curada ela poderá fazer provas com duração de seis horas e, se atingir a média, pode retomar o curso.
    E o ritmo é muito puxado? A menina faz graduação em letras. Precisa escrever dois ensaios por semana. Ensaio é um trabalho escrito mais curto que uma monografia, mas bem maior do que uma redação. Cada ensaio frequentemente obriga a leitura de três romances e de livros adicionais que comentam os romances. O método Oxbridge ainda inclui debate e crítica dos ensaios junto com os colegas e o tutor. Daí sai a nota. O resultado são noites sem dormir, citam o exemplo de um aluno que passou três dias direto lendo “Crime e Castigo” (seiscentas páginas de Dostoyevsky na veia). Outro aluno fez mudança para a biblioteca, “levou até escova de dente”.

  3. Programa Nacional de Educação vai de 2014 a 2024. Petistas colocaram recursos vinculados ao pré-sal. Foram criticados (inclusive escrevi num comentário) porque eram verbas aleatórias. Petistas responderam com risadas, ufanismo e deboche. Dito e feito, preço do petróleo desabou e o dinheiro da educação virou fumaça. Agora inventam lorotas de que “venderam os poços do pré-sal”. Coisa está tão feia que 11 mil funcionários aderiram ao programa de demissão voluntária. No mar do Norte estão previstos o fechamento de 470 plataformas e 5 mil poços até 2050. Ainda removerão 10 mil quilômetros de oleodutos.
    Seriedade do Plano? Só para rir. Em 2014 o ministério da educação só executou 84% da rubrica ensino superior, 5 bilhões foram contigenciados. Em 2015 repetiram a dose, mais 5 bilhões.

  4. Ana Julia repete as mesmas coisas que todos estão cansados de ouvir de qualquer militante de esquerda. Aprendeu bem a lição, tem que ser louvada e transformada em heroína pelos seus patronos. Vai para o esquecimento, daqui algum tempo pode reaparecer na política ou na academia.

  5. Santa Maria é ponto fora da curva no que diz respeito às relações capital-trabalho. Muitos funcionários públicos, muito comércio e serviços. Numa cidade mais industrializada os sindicatos não têm esta credibilidade toda, trabalhadores desconfiam deles tanto quando dos patrões. Ainda mais que os representantes das categorias não trabalham, coisa que não é bem vista.
    Os funcionários públicos, nestes mesmos lugares, também não são afeitos à labuta, é a impressão geral, mesmo os que acham que não são descuidados dos próprios afazeres. Um dos motivos é bem visível. A pressão numa fábrica é muitas vezes maior do que numa repartição pública, muito maior mesmo. Sujeito sai do trabalho, vai para uma fila, ve toda aquela lentidão e fica louco. Em algumas cidades pelo Brasil afora existem leis municipais regulando o tempo máximo de permanência na fila dos Correios. Cheira a inconstitucionalidade, mas fazer o quê.

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